Casa geriátrica que levou idoso às urnas e orientou voto é investigada

Caso foi encaminhado à Polícia Federal para investigar possível crime eleitoral
A promotora Juliana Giongo, da Promotoria Cível de Novo Hamburgo, encaminhou pedido à Polícia Federal para investigar eventual crime eleitoral do Lar Bem Viver, de Novo Hamburgo.
A gerente do lar levou um dos residentes às urnas à revelia da família e teria orientado voto em Bolsonaro, segundo relato do idoso e dos familiares. Se comprovado, o caso pode ser enquadrado como crime de coação eleitoral.
O caso foi relatado pelo Matinal no dia 23 de novembro. A proprietária do lar, Josiane Ludvig, negou o ocorrido, mas admitiu, em comunicado nas redes sociais, que o idoso não é interditado e que ele teria solicitado ser levado à sessão eleitoral. Ele votou com um xerox da carteira de identidade, que estava em posse do lar, segundo relato do mesmo. “Isso não parece estar correto e precisa ser investigado também”, cobrou o filho do idoso.
Após o ocorrido, a família transferiu o idoso para um outro residencial. Ele sofre de uma doença neurodegenerativa, que limita os movimentos, e tinha dito à família que não queria votar para evitar ter de se deslocar.