Câmara de Porto Alegre terá renovação de quase 20% após eleições de deputados
Com sete substituições de vereadores, Casa passará a ter um mandato coletivo pela primeira vez
Dos 24 vereadores de Porto Alegre que concorreram a outro cargo na eleição de domingo, sete foram eleitos. Daiana Santos (PCdoB) está de mudança para a Câmara Federal. Laura Sito (PT), Leonel Radde (PT), Bruna Rodrigues (PCdoB), Matheus Gomes (PSOL), Kaká D’Ávila (PSDB) e Felipe Camozzato (Novo) assumirão mandatos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Com isso, quase 20% da Câmara Municipal, que conta com 36 parlamentares, será renovada em 2023.
Os deputados estaduais tomam posse em 31 de janeiro, enquanto os deputados federais iniciam o mandato em 1º de fevereiro. Laura Sito, Leonel Radde, Bruna Rodrigues, Matheus Gomes e Felipe Camozzato devem permanecer no legislativo municipal até o momento de assumir os novos cargos na Assembleia gaúcha. Daiana Santos vai deixar o cargo antes, em 31 de dezembro, de mudança para Brasília. A reportagem do Matinal não conseguiu contato com o vereador Kaká D’Ávila.
Câmara terá mandato coletivo
Com a saída dos sete vereadores eleitos em 2022, novos nomes serão empossados a partir da lista de suplentes, sendo chamados pela ordem. A bancada do PCdoB será totalmente reformulada, com a entrada de Giovani e Coletivo e Abgail Pereira. Em 2020, Giovani ficou como suplente, encabeçando uma chapa de mandato coletivo. Será a primeira vez que a Câmara de Porto Alegre terá um mandato titular com esta proposta.
No PSOL, o Professor Alex Fraga assumirá a vaga de Matheus Gomes. No Novo, Tiago Albrecht será o substituto de Felipe Camozzato. Já no PSDB, Conselheiro Marcelo é o primeiro da lista para ocupar o posto de Kaká D’Ávila.
PT tem indefinição
O PT definirá seus suplentes depois do segundo turno. Os dois primeiros da lista são Marcelo Sgarbossa e Reginete Bispo. No entanto, como Sgarbossa trocou de partido, não há definição com relação ao assento. Na atual legislatura, ele já chegou a assumir temporariamente o mandato, em março de 2021, mas trocou de partido depois disso e hoje está no PV. Reginete, que ficou na suplência na Câmara dos Deputados e já era a segunda suplente do senador Paulo Paim (PT), também é cotada para integrar algum cargo em uma eventual administração de Luiz Inácio Lula da Silva.