Defesa de movimentos populares marca trajetória de Edegar Pretto
Foto: Marcelo Bertani/ALRS/DivulgaçãoEste conteúdo faz parte de uma série especial do Matinal Jornalismo chamada Eu Voto Porque, com reportagens que abordam o que pensam os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2022 sobre diferentes temas. Na plataforma, você pode escolher uma candidatura e temas relevantes para você e descobrir o que seu candidato pensa a respeito desses assuntos. A seguir você confere o perfil e o histórico político de Edegar Pretto (PT). Aqui você encontra as outras candidaturas.
João Edegar Pretto nasceu em Tenente Portela, em 1971, e é formado em gestão pública. Seu pai, Adão Pretto, foi agricultor e defensor da reforma agrária, cinco vezes deputado federal e um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul. Edegar acompanhou desde criança a carreira política do pai, que migrou do PDT para o Partido dos Trabalhadores (PT) em 1985.
Pretto está no terceiro mandato consecutivo como deputado estadual pelo PT, o mais votado da sigla em todas as eleições desde 2010, e foi presidente da Assembleia Legislativa em 2017. Ele tem grande afinidade com movimentos populares desde jovem e vem mantendo como pautas principais em sua atuação recente o combate à violência contra a mulher e a defesa do pequeno agricultor, promovendo a alimentação saudável, a agricultura familiar e a reforma agrária, e coordenando a Frente Parlamentar pela Regularização Fundiária.
O deputado também integra a iniciativa ElesPorElas, braço brasileiro do movimento HeForShe da ONU Mulheres, que busca engajar homens na luta contra o machismo e a violência contra a mulher. Coordenou, ainda, o Comitê Gaúcho ElesPorElas e a Frente Parlamentar Estadual dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que articula vereadores, deputados, instituições e movimentos sociais espalhados por municípios do estado.
Nas eleições de 2022, Pretto formou aliança para concorrer com Pedro Ruas (PSOL) como vice e recebe apoio de antigas lideranças do partido, como Olívio Dutra e Tarso Genro, que já ocuparam o cargo máximo no Piratini, e do ex-presidente Lula. O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV) também manifestaram apoio ao candidato.
* Bettina Ghem, Iuri Muller, Juan Ortiz, Maurício Brum, Sílvia Lisboa e Valentina Bressan
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