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Sim, o comércio gaúcho está em crise

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Sim, o comércio gaúcho está em crise Bom dia, leitoras e leitores do Matinal! Esta edição que você lê é o nosso e-mail de número 150. Até agora foram oito meses em que nós trabalhamos até o fim da noite e logo no início das manhãs para trazer as notícias mais importantes de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Monitoramos o que saiu nos principais veículos e redes, tentamos buscar contexto e explicar por que os assuntos são relevantes, sempre fazendo do jornalismo uma ferramenta para informar e ajudar as pessoas a partir da nossa cidade e Estado. Não podemos esconder, estamos muito felizes com o carinho de todas e todos. Isso nos incentiva muito, e dá sentido ao que fazemos. Para o futuro, iremos seguir em frente, e trabalhar para fazer do Matinal um veículo cada vez mais imprescindível para você, que é para quem trabalhamos todos os dias. Aproveitem a leitura e o sol deste final de semana, que começa com bastante calor no RS. ???? Pesquisa do IBGE aponta cenário de crise no comércio do RS Lojas fechadas com a placa “aluga-se”; lojas abertas, mas com vendedores desocupados, esperando por clientes. Esse tem sido o cenário no Rio Grande do Sul, um retrato que parece ter sido bem capturado pela Pesquisa Mensal de Comércio de agosto, publicada ontem pelo IBGE. Ela aponta um recuo de 7,6% no setor em relação ao mês de julho, a maior queda registrada em todo o Brasil. Na média nacional, o saldo foi praticamente um empate, com crescimento de 0,1%. Na comparação com agosto de 2018, os números do Estado também são ruins, de -3,4%. As perdas aparecem concentradas basicamente em dois setores, a comercialização de livros, jornais, revistas e papelaria (-30,4%) e de combustíveis e lubrificantes (-30,0%, o que explicaria o preço combustível ter recuado tanto nos últimos meses). Em depoimento à coluna Acerto de Contas, em GaúchaZH, o economista Oscar Frank (????) destaca esta grande distorção que os combustíveis provocam na pesquisa, mas afirma que ela não justifica o cenário ruim: “Se considerarmos o acumulado do ano, temos o terceiro pior resultado da década. Só não ganha dos anos da crise de 2015 e 2016. Essa dinâmica é bastante preocupante”.  Nos oito primeiros meses do ano, o setor ainda registra crescimento de 2,4%. Mas parece ser o teto. Segundo Victor Koch, da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL), a previsão no início do ano era de uma recuperação de 4,5%. Agora, revisadas as projeções, a alta deve ficar em 2,5%. As entidades seguem confiando em uma reação no final do ano, com o movimento do trio Dia das Crianças-Black Friday-Natal. Porém confiança não é o que se vê na rua. Em reportagem publicada nesta semana no Jornal do Comércio, a FCDL-RS projetou um crescimento de 4% a 5% no faturamento com o Dia das Crianças, enquanto que a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA) estimou um aumento entre 1,7% e 2,7%. E, entre os vendedores consultados pela reportagem, a expectativa era bem mais modesta: em lojas de brinquedos, […]

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Bom dia, leitoras e leitores do Matinal! Esta edição que você lê é o nosso e-mail de número 150. Até agora foram oito meses em que nós trabalhamos até o fim da noite e logo no início das manhãs para trazer as notícias mais importantes de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Monitoramos o que saiu nos principais veículos e redes, tentamos buscar contexto e explicar por que os assuntos são relevantes, sempre fazendo do jornalismo uma ferramenta para informar e ajudar as pessoas a partir da nossa cidade e Estado. Não podemos esconder, estamos muito felizes com o carinho de todas e todos. Isso nos incentiva muito, e dá sentido ao que fazemos. Para o futuro, iremos seguir em frente, e trabalhar para fazer do Matinal um veículo cada vez mais imprescindível para você, que é para quem trabalhamos todos os dias. Aproveitem a leitura e o sol deste final de semana, que começa com bastante calor no RS. ???? Pesquisa do IBGE aponta cenário de crise no comércio do RS Lojas fechadas com a placa “aluga-se”; lojas abertas, mas com vendedores desocupados, esperando por clientes. Esse tem sido o cenário no Rio Grande do Sul, um retrato que parece ter sido bem capturado pela Pesquisa Mensal de Comércio de agosto, publicada ontem pelo IBGE. Ela aponta um recuo de 7,6% no setor em relação ao mês de julho, a maior queda registrada em todo o Brasil. Na média nacional, o saldo foi praticamente um empate, com crescimento de 0,1%. Na comparação com agosto de 2018, os números do Estado também são ruins, de -3,4%. As perdas aparecem concentradas basicamente em dois setores, a comercialização de livros, jornais, revistas e papelaria (-30,4%) e de combustíveis e lubrificantes (-30,0%, o que explicaria o preço combustível ter recuado tanto nos últimos meses). Em depoimento à coluna Acerto de Contas, em GaúchaZH, o economista Oscar Frank (????) destaca esta grande distorção que os combustíveis provocam na pesquisa, mas afirma que ela não justifica o cenário ruim: “Se considerarmos o acumulado do ano, temos o terceiro pior resultado da década. Só não ganha dos anos da crise de 2015 e 2016. Essa dinâmica é bastante preocupante”.  Nos oito primeiros meses do ano, o setor ainda registra crescimento de 2,4%. Mas parece ser o teto. Segundo Victor Koch, da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL), a previsão no início do ano era de uma recuperação de 4,5%. Agora, revisadas as projeções, a alta deve ficar em 2,5%. As entidades seguem confiando em uma reação no final do ano, com o movimento do trio Dia das Crianças-Black Friday-Natal. Porém confiança não é o que se vê na rua. Em reportagem publicada nesta semana no Jornal do Comércio, a FCDL-RS projetou um crescimento de 4% a 5% no faturamento com o Dia das Crianças, enquanto que a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA) estimou um aumento entre 1,7% e 2,7%. E, entre os vendedores consultados pela reportagem, a expectativa era bem mais modesta: em lojas de brinquedos, […]

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