Gaúchos de toda origem
Eurico Salis tem o Rio Grande na palma da mão e no centro do olho. Já fixou imagens de coisas e seres em álbuns memoráveis.
Suas fotos têm marca: procuram congelar seu assunto, retirá-lo do fluxo da vida, inventando uma aura para cada objeto — mas uma aura invisível, que só se percebe , a custo, mediante um congelamento análogo no nosso olhar.
O resultado dessa operação é, curiosamente, humanizante. Ver essa gente, variada e próxima, assim fixada nos obriga a reatribuir a ela sua profunda humanidade.
[Continua...]