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“As Durações do Rastro – A Fotografia de Jordi Burch Frente à Arquitetura de Álvaro Siza Vieira” na Fundação Iberê Camargo

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“As Durações do Rastro – A Fotografia de Jordi Burch Frente à Arquitetura de Álvaro Siza Vieira” na Fundação Iberê Camargo
A Fundação Iberê Camargo inaugura neste sábado (16/6) a exposição As Durações do Rastro – A Fotografia de Jordi Burch Frente à Arquitetura de Álvaro Siza Vieira, do fotógrafo espanhol Jordi Burch. Com curadoria de Veronica Stigger, a exposição traz uma série de imagens que registram quatro conjuntos habitacionais da Europa projetados pelo arquiteto português Álvaro Siza – também autor do premiado projeto arquitetônico da Fundação Iberê Camargo. Por ocasião da abertura, o fotógrafo e a curadora realizam uma conversa aberta ao público, no sábado, dia 16 de junho, às 14h. A entrada é franca. Formada por 40 imagens, a série se originou de um convite que o artista recebeu para participar da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2016, no pavilhão de Portugal dedicado a Siza. A ideia era levar Burch e uma equipe de cinegrafistas para acompanhar a visita do arquiteto a conjuntos habitacionais projetados por ele, depois de muitos anos sem rever essas obras: no Bairro da Bouça (Porto/Portugal, 1973), no Campo di Marte, na Giudecca (Veneza/Itália, 1983), em Kreuzberger (edifício Bonjour Tristesse, Berlim/Alemanha, 1984) e no Schilderswijk West (Haia/Holanda, 1985). Em muitas fotografias da série, Burch se detém nos moradores e nos detalhes de cada habitação. – A atenção ao detalhe pode nos ajudar a entender aquilo que atravessa o homem, a casa, a história, o tempo – explica o fotógrafo. Segundo a curadora Veronica Stigger, a exposição não apresenta as fotografias divididas didaticamente por locais, mas “por afinidades de temas, formas e imagens que elas trazem, misturando os bairros, as gentes e as cidades”. Jordi Burch nasceu em Barcelona em 1979, mas mudou-se para Lisboa quando tinha quatro anos. Vive e trabalha em São Paulo desde 2008. O deslocamento é uma constante em sua obra, seja espacial ou o deslocamento do olhar e dos sentidos do espectador. A cada novo projeto o artista busca um diálogo entre a memória e o instante presente, criando ressignificações em sua fotografia. Álvaro Siza é um dos arquitetos contemporâneos mais importantes e premiados do mundo. Nascido em Matosinhos/Portugal, em 1933, é conhecido por sua arquitetura escultórica, descrita como “modernismo poético”. Quando foi agraciado com o Prêmio Pritzker em 1992, Siza foi creditado pelo júri como um sucessor dos primeiros modernistas, por “suas formas simples, moldadas pela luz”. A sede da Fundação Iberê Camargo, inaugurada em 30 de maio de 2008, foi projetada por ele. Primeira obra do arquiteto no Brasil, o projeto recebeu mérito especial da Trienal de Design de Milão, o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza em 2002 e o Mies Crown Hall Americas Prize em 2014, prêmios, até então, inéditos para a América do Sul. A exposição segue até o dia 5 de agosto. Com visitação nos sábados e domingos, das 14h às 19h (último acesso às 18h45min). Sábados e domingos das 14h às 19h

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