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Cine Iberê em diálogo com a 33ª Bienal de São Paulo – Itinerância Porto Alegre

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Cine Iberê em diálogo com a 33ª Bienal de São Paulo – Itinerância Porto Alegre
Neste domingo (10/11), o Cine Iberê exibe dois filmes em diálogo com a 33ª Bienal de São Paulo – Itinerância Porto Alegre. Às 16h tem A Vingança do Cinegrafista (La Revanche du Ciné-Opérateur), de Ladislas Starevich, com música composta e executada ao vivo por Vagner Cunha. Já às 17h, rola sessão comentada do curta Swinguerra, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, com a jornalista Gabriela Almeida. A entrada é gratuita. Com curadoria da produtora de cinema e artes visuais curadoria de Marta Biavaschi, a proposta do Cine Iberê é apresentar filmes raros sempre relacionados às exposições da fundação. A Vingança do Cinegrafista é um filme mudo de animação realizado em stop-motion e protagonizado por besouros. Uma fábula sobre ciúme e infidelidade, com toques de cinismo. A obra integrou a exposição Stargazer II [Mira-estrela II], com curadoria da sueca Mamma Andersson, na Bienal de São Paulo de 2018. Ladislas Starevich (1882 – 1965) foi cineasta, roteirista, diretor de arte e fotógrafo russo radicado na França. Funcionário do Museu de História Natural, o pioneiro da animação em stop-motion utilizava insetos e outros animais como protagonistas de suas histórias. Vagner Cunha é compositor, arranjador e multi-instrumentista e atua nos mais diversos estilos na cena musical contemporânea. Atualmente, é diretor musical da Camerata Ontorte Recanto Maestro e dedica-se às apresentações da ópera O Quatrilho, composição de sua autoria, com libreto de José Clemente Pozenato. Sucesso de público e de crítica, Swinguerra acompanha três grupos de dança da periferia de Recife e apresenta um retrato complexo e empático do Brasil. O título foi inspirado pela swingueira, movimento popular de dança do Nordeste brasileiro, em fusão com a palavra guerra. Conhecidos pela pesquisa sociológica e estética de músicas e danças populares, Bárbara e Benjamin optaram por dar protagonismo a este movimento cultural que nasce de uma mistura inusitada: o frevo já impregnado nos corpos junta-se à dança que se estrutura a partir das quadrilhas de São João, enquanto a trilha sonora traz uma seleção de canções do pagode baiano, e os grupos, de 10 a 50 bailarinos, são avaliados em competições sob os mesmos critérios dos desfiles de escolas de samba. Gabriela Almeida é Doutora em Comunicação e Informação pela UFRGS, com estágio na Universidad Autónoma de Barcelona. Mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA, é professora e coordenadora do curso de Jornalismo da UniRitter (RS) e integra a rede de pesquisadores e artistas Radical Film Network e a Latin American Studies Association (LASA). Coordena o GP Estéticas, Políticas do corpo e Gêneros da Intercom, e, como pesquisadora e docente, tem como temas cinema não-ficcional, ensaio fílmico e interseções entre cinema e artes visuais. Dom a partir das 16h

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