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Galeria de Arte Paulo Capelari homenageia Xico Stockinger

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Galeria de Arte Paulo Capelari homenageia Xico Stockinger
Considerado um dos maiores escultores do Brasil da segunda metade do século 20, Xico Stockinger (1919-2009) recebe homenagem em expressiva mostra na Galeria de Arte Paulo Capelari. A exposição, que homenageia os cem anos de nascimento do escultor, inaugura nesta quarta (7/8) e permanece aberta ao público até dia 24 de agosto. A entrada é franca. A mostra reúne esculturas de seus guerreiros, touros e cavaleiros, além de desenhos e esboços. A maior parte da seleção vem de acervos particulares. Entre as obras, estão as raras e inéditas obtidas com a família Stockinger. O artista tem obras incluídas nas principais instituições públicas e em coleções privadas do país. – Trata-se de uma oportunidade para colecionadores e admiradores que poderão acessar a um variado acervo em um mesmo local – destaca o galerista Paulo Capelari. É de autoria de Stockinger com Eloisa Tregnago um conjunto de duas esculturas de bronze, obra pública entre as mais famosas de Porto Alegre, na Praça da Alfândega: Carlos Drummond de Andrade, em pé, lê para Mario Quintana sentado em um banco, as quais compõem o Monumento à Literatura, inaugurado em 26 de outubro de 2001. Francisco Alexandre Stockinger (Traun, Áustria, em 1919 – Porto Alegre RS 2009) foi escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor. Veio para o Brasil em 1921. Em 1929, fixa-se em São Paulo e faz curso de desenho com Anita Malfatti (1889-1964) no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi (1905-1993), e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi (1895-961), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Maria Leontina (1917-1984). Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. Em 1961, juntamente com crítico e professor Carlos Scarinci, organizou e foi o primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, função na qual permaneceu até meados de 1964. Xico Stockinger continuou ativo e produzindo até sua morte, em abril de 2009, a poucos meses de completar 90 anos. Muito conhecida, também, era sua paixão por cactos, cultivando uma grande coleção em sua residência, no bairro Cristal, em Porto Alegre, tendo se tornado um especialista no cultivo dessa planta. Realizou mais de 30 exposições individuais, além de ter participado de dezenas de mostras coletivas. Suas obras se encontram em galerias e museu do mundo, sendo um dos nomes mais valorizados do mercado de artes plásticas. Seg a sex das 9h às 19h

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