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Graça Machel abre o Fronteiras do Pensamento 2019

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Graça Machel abre o Fronteiras do Pensamento 2019
Política e ativista pelos direitos humanos, Graça Machel, viúva de Nelson Mandela, espelha-se na própria trajetória para mudar outras vidas no continente africano. Machel, que, há décadas, defende ações em favor da educação de crianças e do empreendedorismo feminino, abre o Fronteiras do Pensamento 2019, na segunda (13/5), às 19h45min, no Salão de Atos da UFRGS. Nascida em Moçambique em 1945, em uma aldeia pobre a 260 quilômetros da capital Maputo, Machel cursou filologia em Lisboa nos anos 1960, com bolsa de estudos. Voltou para o próprio país disposta a ajudá-lo a se tornar independente das relações com Portugal. Foi professora e lutou, na década de 1970, com a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) durante a Luta Armada da Libertação Nacional. Em 1976, casou-se com o líder revolucionário Samora Machel, que se tornaria o primeiro presidente de Moçambique. Primeira-dama, Machel atuou como ministra da Educação e Cultura no governo durante 14 anos (1975 – 1989). A moçambicana milita em territórios pobres, carentes de investimentos e de atenção aos direitos das pessoas. Considerada uma das mais importantes ativistas africanas, tem como uma de suas bandeiras o fim dos casamentos prematuros, em que meninas, às vezes ainda durante a infância, são submetidas a matrimônios forçados. Na luta por igualdade de gênero, ela também cita as diferenças salariais entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos e os casos de agressões e assassinatos de mulheres, crimes cometidos por maridos, namorados, companheiros. Após a morte do marido, em 1986, em um acidente de avião, Machel seguiu com a atividade política e fundou a organização sem fins lucrativos Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade. Em 1990, foi nomeada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância. Pelo trabalho, recebeu, em 1995, a Medalha Nansen da ONU. Acumula outras distinções, como o Prêmio Kora Lifetime Achievement, o World Prize for Integrated Development e a WHO Gold Medal, mais alta honraria da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 1998, casou-se com o então presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Defensora da valorização das comunidades, em 2010, fundou a Graça Machel Trust, organização que ajuda mulheres empreendedoras no continente africano. O trabalho tem como foco garantir a autonomia feminina. A moçambicana atua, ainda, no The Elders, criado por Mandela em 2007 e integrado por líderes globais independentes que trabalham pela paz e pelos direitos humanos. A moçambicana é vice-presidente do The Elders. Em 2019, foi uma representante ativa pela recuperação de Moçambique após a passagem do ciclone Idai, que causou fortes ventos e inundações. Machel mobilizou as organizações internacionais para obter ajuda financeira e prestar assistência para os desabrigados. Os últimos pacotes de ingressos podem ser adquiridos online. Informações na Central de Relacionamento Fronteiras 4020.2050 e no site Segunda 19h45min

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