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Luciano Teston mostra obras inéditas em “Desenho e só”

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Luciano Teston mostra obras inéditas em “Desenho e só” Sem título, 2020, grafite sobrepapel, 86x66 e objeto, 50x50X17. Foto: Lufe Torres

A Ocre Galeria e Maiojama dão início à programação de 2024 com a exposição Desenho e só, que reúne obras inéditas de Luciano Teston. A inauguração ocorre na próxima terça-feira (16), das 19h às 22h. A mostra ficará em exibição no espaço expositivo localizado na Avenida Nova York, 130, em Porto Alegre, até o dia 3 de março, com entrada franca e visitação das 9h às 18h.

Luciano Teston apresenta em torno de oito trabalhos em grandes dimensões, desenvolvidos entre os anos 2018 e 2022, resultantes da experimentação contínua de atelier, em um ritmo regular de trabalho. A individual tem curadoria do historiador e crítico de arte Alexandre Santos.

O público poderá apreciar uma série de desenhos apresentados individualmente ou combinados com objetos, que instauram relações (ou fissuras) entre os desenhos, ou entre desenhos e objetos, convocando-os para desdobramentos em redes de relações possíveis, ou não, de serem estabelecidas. Nestes desenhos constarão toalhas amassadas, dobradas ou amarradas, revelando sua trama, além de peles de animais desenhadas, um indício metafórico de outras camadas da nossa subjetividade que estão relacionadas com a matéria, mas com a ideia de isolamento ou contágio; de recobrimento ou do desejo de nos tornarmos outro a qualquer instante. “São aparências transformadas em camadas de sentido”, define Luciano Teston.

 “O desenho sempre esteve presente em minha vida e na forma como vejo o mundo. Investigo a linguagem do desenho, muito mais que a imagem por ela construída. O que interessa na cena capturada por mim é a potencialidade do desenho, aquilo que pode estar em qualquer imagem existente”, afirma o artista visual. Desse olhar resulta um processo de pesquisa, apropriação, associação, ressignificação, uso de materiais retirados do banal, da história da arte, da própria vida, de jornais, da internet, de fotografias do dia-a-dia; de objetos apropriados do circuito industrial (como se fosse um encontro, uma descoberta), de utilitários e experiências pessoais.

Teston explica que há uma escolha consciente no uso dos materiais considerados tradicionais – papel, grafite e aquarela -, que ora aparecem misturados às tintas, colocando as manchas a serviço de um conjunto proposto e ampliação do vocabulário imagético. “Os papéis e lápis – grafite – me acompanham desde a infância, daí a intimidade com os efeitos da linha e do traço quando uso esse recurso tão simples”, justifica.

terça-feira, 16 a 18 de janeiro de 2024 | 19h00

Avenida Nova York, 130

Entrada franca

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