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Romy Pocztaruk inaugura “Antes do Azul”

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Romy Pocztaruk inaugura “Antes do Azul”
O Instituto Ling apresenta a exposição Antes do Azul, de Romy Pocztaruk. A abertura ocorre nesta terça (12/11), às 19h, com uma conversa aberta ao público com participação da artista, da propositora curatorial Gabriela Motta e dos demais envolvidos no projeto. A exposição inédita é composta pelo filme Antes do Azul, criado especialmente para fazer parte desta mostra, e também por duas fotos em grandes dimensões. Para exibir o lançamento do curta, o espaço da Galeria do Instituto Ling será transformado em uma sala de cinema, que contará com uma ampla cortina de veludo azul, meia parede com uma pintura especial em cinza-chumbo e cadeiras longarinas de madeira, típicas dos cinemas mais tradicionais. Com duração de 13 minutos, o filme propõe a imaginação de um futuro para além dos avanços tecnológicos. O curta tem direção de Romy Pocztaruk, texto de Daniel Galera e é estrelado pela cantora e atriz Valéria, além de contar com Larissa Ely na direção de produção, Lívia Pasqual na direção de fotografia; trilha original, desenho de som e montagem de Caio Amon; ilustração de Matheus Heinz ;e montagem de Leonardo Michelon. – Durante pouco mais de dez minutos, seremos submetidos a uma sequência de cenas sutilmente narrativas e radicalmente sensoriais, um jorro de imagens-pensamento sobre a existência e a violência, sobre a passagem do tempo, sobre tecnologias de morte, sobre a potência de corpos animais e minerais, sobre a arte como possível rastro a ser deixado pela humanidade quando ela mesma não sobreviver à sua onipotência – explica a crítica de arte Gabriela Motta (confira o texto completo aqui). Em diversos suportes, Romy Pocztaruk (1983, Porto Alegre, Brasil) lida com simulações, refletindo sobre a posição a partir da qual a artista interage com diferentes lugares e com as relações entre os múltiplos campos e disciplinas da arte. Diversas vezes premiado, o trabalho da artista está presente em coleções como as da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu de Arte do Rio. Ela participou da 31ª Bienal de São Paulo com a série A Última Aventura, em que investiga vestígios materiais e simbólicos remanescentes da construção da rodovia TransamazoÌ‚nica, um projeto faraônico, utópico e ufanista relegado ao abandono e ao esquecimento. Suas principais exposições individuais foram Geologia Euclidiana, Centro de Fotografia de Montevideo (Uruguai, 2016), e Feira de ciências, Centro Cultural São Paulo (2015). A mostra permanece aberta para visitação do público até 21 de março de 2020, com entrada franca. Seg a sex das 10h30min às 22h

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