Wilson Cavalcanti conversa sobre “Os jardins que me habitam” no MARGS

Mais uma edição do programa Conversas com artistas acontece no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). Desta vez, o evento será com o artista Wilson Cavalcanti, no contexto da exposição Wilson Cavalcanti – Os jardins que me habitam, atualmente em exibição no Museu. A atividade ocorrerá no sábado (13), às 10h30, de maneira gratuita, mas com limite de 60 lugares, com a participação dos curadores da exposição Felipe Caldas e Francisco Dalcol.

Com um formato que mistura conversa e entrevista, o encontro abordará a produção e trajetória de Wilson Cavalcanti, juntamente com o processo curatorial e os bastidores da exposição. Os jardins que me habitam é a primeira a trazer uma compreensão mais abrangente e histórica sobre a sua produção artística.

Contemplando os mais de 50 anos de trajetória do artista, a mostra apresenta uma abordagem que revisa e aprofunda o entendimento público de sua diversificada e extensa produção, desenvolvida em desenho, gravura, pintura e objetos.

São apresentadas mais de 200 obras, realizadas desde os anos 1970, incluindo parte de seus trabalhos que integram o Acervo Artístico do MARGS, onde está representado com mais de 30 obras.

Além de trazer a parte mais reconhecida e consagrada de seu trabalho, sobretudo o viés figurativo e expressionista em gravura e pintura, a exposição redimensiona sua obra ao trazer a público produções menos conhecidas, como seus desenhos-pinturas, suas pinturas-objetos, os procedimentos construtivos e os flertes com a abstração, assinalando a importância em sua poética pessoal e a relevante contribuição no contexto das transformações do meio de arte e das convenções do fazer artístico vivenciadas por sua geração na história da arte sul-rio-grandense.

Dessa forma, é apresentada como parte de dois programas expositivos em operação no MARGS e que são interligados: Histórias ausentes, voltado a resgates e reconsiderações históricas, e História do MARGS como história das exposições, que aborda as intersecções entre a história institucional do Museu e as trajetórias de artistas.

A exposição é organizada e realizada pelo MARGS, com curadoria de Felipe Caldas e Francisco Dalcol, e produção de José Eckert, Núcleo de Curadoria do Museu.