Artes Visuais | Notas

Exposição exibe itens encontrados em escavações arqueológicas em Porto Alegre

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Exposição exibe itens encontrados em escavações arqueológicas em Porto Alegre
A Coordenação de Artes Plásticas (CAP) da Secretaria Municipal da Cultura (SMC) inaugura nesta terça (12/5), a exposição virtual Ex-passado – Plano de Expansão, da artista visual Rochelle Costi. Planejada inicialmente para ocupar o Porão da Pinacoteca Aldo Locatelli durante as comemorações da Semana de Porto Alegre, a mostra foi adaptada para as mídias digitais, em função da pandemia deo novo coronavírus, que exige isolamento social. As postagens serão realizadas nas terças dos meses de maio e junho, nas redes sociais da CAP (Facebook e Instagram @artesplasticaspoa). A mostra busca revisar as relações entre a população porto-alegrense, os objetos e o espaço da cidade, a partir de dejetos encontrados em escavações arqueológicas em locais às margens do Guaíba, onde o descarte de lixo era permitido pelo Código de Posturas entre os séculos XVIII e XIX. Uma primeira fase foi desenvolvida a partir de peças do século XIX, selecionadas entre mais de cem mil fragmentos da escavação na Praça Rui Barbosa. Esteve em exibição entre novembro e dezembro de 2019, no Centro Popular de Compras Pop Center, construído exatamente sobre o terreno da escavação. A exposição, agora apresentada em formato de vídeo, exibe o material encontrado em escavações no Centro Histórico, abrangendo desde a época pré-colonial até os séculos XVIII e XX. Entre os locais de pesquisa estão a Praça Brigadeiro Sampaio, a Santa Casa de Misericórdia, o Mercado Público Central e o próprio Paço dos Açorianos, onde a exposição será apresentada fisicamente em data a ser definida. Há também uma peça encontrada na Ponta do Arado, na zona sul da cidade, onde se econtra uma comunidade indígena Mbya Guarani. Como artista multimídia, Rochelle Costi trabalha com fotografia, vídeo e instalação. A sua concepção de fotografia traz referências à prática do colecionismo, o que se reflete diretamente em seu trabalho, geralmente organizado em séries. A artista utiliza a observação do cotidiano como ponto de partida, ativando a percepção do espectador pelo estranhamento e pela identificação com os elementos apresentados.

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