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Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira 2018 divulga selecionados para a Mostra Competitiva Brasil

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Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira 2018 divulga selecionados para a Mostra Competitiva Brasil
O Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira 2018 divulgou os selecionados para a Mostra Competitiva Brasil do evento, que vai rolar de 22 a 28 de novembro em Porto Alegre. Do total de 875 inscritos – sendo 666 curtas e médias-metragens, 103 longas e 106 videinstalações, videoperformances e performances -, 39 obras foram escolhidas para integrar a programação do festival. Serão 35 títulos exibidos na Cinemateca Capitólio e quatro videoinstalações que serão expostas no Goethe-Institut Porto Alegre, correalizadores do CEN 2018. A seleção conta com 13 projetos dirigidos por grupos, 13 realizadoras e 36 realizadores. Temáticas como feminismo, empoderamento da negritude, política atual, colonialismo, questões indígenas, pertencimento, religião e queer, entre outras, pautam os títulos selecionados de 11 Estados brasileiros e nove produções assinadas por brasileiros realizadas no Exterior – ou em coprodução internacional. Os curadores que assinam a seleção são Jaqueline Beltrame, Ramiro Azevedo e Vinicius Lopes. A lista integra títulos como Sol Alegria, de Tavinho Teixeira e sua filha Mariah Teixeira, uma ficção científica lo-fi em que uma família nada tradicional corre por um país dominado por uma junta militar e pastores corruptos; Supercomplexo Metropolitano Expandido, de Guerreiro do Divino Amor, que investiga como forças ocultas e ficções de diferentes naturezas – sejam elas geográficas, sociais, midiáticas, políticas ou religiosas – interferem na construção do território e do imaginário coletivo a ideia de cidade-máquina em São Paulo; e Azougue Nazaré, de Tiago Melo, eleito o melhor filme da mostra Bright Future da 47ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã, que incorpora elementos sobrenaturais em um retrato quase antropológico de uma pequena comunidade canavieira, dividida entre o maracatu e o evangelismo. Destaque também para Majur, documentário de Rafael Irineu Alves Lacerda que mostra um ano na vida de Majur, chefe de comunicação de uma aldeia no interior do Mato Grosso; O Peixe, curta-metragem documental experimental que retrata uma vila de pescadores que tem o ritual de abraçar os peixes ao pescá-los; além de Terremoto Santo, de Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, um curta musical com jovens cantores da cena da música evangélica da cidade de Palmares, em Pernambuco, explorando com poesia e uma direção de fotografia muito autêntica a cultura evangélica do país. O festival – que há 15 anos e 11 edições derruba as barreiras simbólicas e experienciais entre o cinema e as artes visuais para exibir obras tanto na tradicional sala de cinema quanto em galerias de arte e espaços públicos – apresentará a performance Título Provisório para Obras de Formação Indeterminada, de Marcelo Birck. Realizada em tempo real, exibe animações feitas à mão em super-8, antigas lâminas de lanterna mágica e slides encontrados com som gerado a partir de um processo similar à montagem do cinema, transposto para outro material: vinis cortados a laser e recolados. Entre as realizações gaúchas, destacam-se Tinta Bruta, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher – premiado no 68º Festival Internacional de Cinema de Berlim -, Música para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Canepppele, e Cidade […]

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