Bailarinos Getúlio Vianna e Driko Oliveira. Foto: Kevin Nicolai/Divulgação
A Casa Dança, um dos projetos consolidados no calendário de eventos da Casa de Cultura Mario Quintana, chega com inovações este ano. As apresentações, antes abertas à presença do público, migram para as telas.
Utilizando espaços da CCMQ como cenário, bailarinos e equipes técnicas observaram todos os cuidados sanitários exigidos na gravação dos vídeos exclusivos para esta edição do Projeto A Casa Dança.
Entre os dias 29 de janeiro e 26 de fevereiro, cinco performances serão exibidas pelo Instagram @ccmarioquintana e pelo canal da CCMQ no YouTube.
No dia 5 de março, todas elas serão projetadas em paredes internas e externas da Casa de Cultura, convidando o público e o Centro Histórico de Porto Alegre a experimentar passos de leveza, ritmo e expressão por meio da dança.
Desde que foi criado, em 2017, o projeto tem como característica usar os espaços do centro cultural como cenário dos bailarinos, que, juntamente com artistas convidados de diferentes áreas, como as artes visuais, a música e o teatro, entre outras, são desafiados a dialogar com o espaço escolhido.
A convite da CCMQ, a curadoria desta edição do Projeto A Casa Dança é de Luka Ibarra, produtora cultural de intensa atuação com bailarinos porto-alegrenses.
Diego Groisman, diretor da instituição, salienta a atenção da CCMQ com todos os segmentos artísticos e a integração do virtual com o físico, neste momento de retomada gradual das atividades presenciais no complexo cultural da Travessa dos Cataventos.
— A curadoria de Luka Ibarra contempla também as políticas de diversidade da Casa de Cultura e da Sedac (Secretaria de Estado da Cultura). Nossa celebração à dança dá destaque aos trabalhos de um bailarino homem trans e de bailarinas negras. A programação passa ainda pelo flamenco, pela dança de rua e pela dança contemporânea — acrescenta.
