Fotografia | Notas

Fotografia Moderna Brasileira no MoMA

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Fotografia Moderna Brasileira no MoMA Gertrudes Altschul, Filigrama, c. 1950, Vintage. Foto: Isabel Amado/Divulgação

O Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) anunciou a exposição Fotoclubismo: Fotografia Modernista Brasileira, 1946–1964, a primeira grande exposição em museu da fotografia modernista brasileira fora do Brasil.

Em cartaz de 21 de março a 12 de junho de 2021, a exposição terá como foco as inesquecíveis realizações criativas do Foto-Cine Clube Bandeirante de São Paulo, um grupo de fotógrafos amadores famoso no Brasil, mas desconhecido na Europa e América do Norte.

A exposição é composta por mais de 140 fotografias que fazem parte do acervo do MoMA; juntas, elas apresentam a extraordinária variedade de registros deste grupo, além de fornecerem percepções valiosas sobre a estética fotográfica da década de 1950 e reflexões sobre a importância do status do fotógrafo amador hoje. A exposição é organizada pela curadora Sarah Meister e por Dana Ostrander, assistente curatorial do Departamento de Fotografia.

A mostra será apresentada em duas partes complementares e entrelaçadas nas galerias: a monográfica e a temática. Cada uma das seis seções da
exibição tem uma apresentação monográfica de um fotógrafo: Geraldo De Barros, German Lorca, Gertrudes Altschul, José Yalenti, Marcel Giró e Thomaz Farkas.

Essas seções começam e terminam com agrupamentos temáticos que sugerem a amplitude da comunidade fotográfica atuante em São Paulo naquela época e oferecem um contexto adicional das realizações individuais. Cada tema foi extraído dos Concursos Internos mensais realizados no FCCB, que levavam os sócios a fazer registros sobre um determinado tema, muitas vezes premiando o vencedor com reproduções de página inteira ou na capa.

A exposição será acompanhada por um catálogo ricamente ilustrado, apresentando pela primeira vez a fotografia modernista brasileira a um público internacional; desta forma, colocando essas realizações no cenário mais amplo da arte contemporânea do Brasil e em uma rede dinâmica de fotógrafos globais, e oferecendo uma nova visão sobre o status do fotógrafo amador no período pós-guerra.

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