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“As Palavras” de Rubel para reinventar um país

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“As Palavras” de Rubel para reinventar um país Foto: Bruna Sussekind

O mais recente álbum do compositor Rubel, As Palavras, Vol. 1 & 2, lançado em março, chega às plataformas de streaming com a proposta ousada de mesclar pagode, forró, samba, marchinha, coros femininos e funk, entre outras sonoridades da música brasileira – ingressos à venda para o show em Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna, no dia 16 de setembro, às 21h.

As participações de Milton Nascimento, Luedji Luna, Liniker, Gabriel do Borel, MC Carol, Bala Desejo, Tim Bernardes e Xande de Pilares – para citar apenas alguns dos artistas – sinalizam o tamanho da empreitada, que resulta de quatro anos de imersão do cantor na vastidão de linhagens musicais do país e na literatura brasileira.

“O disco parte de uma vontade de expandir minhas temáticas e musicalidade. Queria falar mais sobre o que estava fora de mim e dialogar com o Brasil contemporâneo”, conta Rubel – leia a entrevista a seguir.

O álbum começa com Forró Violento (instrumental), unindo a sanfona de Mestrinho, as cordas de Felipe Pacheco e um coro regido por Dora Morelenbaum – uma combinação que anuncia o percurso continental de As Palavras. Em seguida, a sensação de mergulho no caldeirão sonoro brasileiro visita outras latitudes, com a sanfona introduzindo o pagode Grão de Areia, interpretada por Rubel e Xande de Pilares.

Em Não Vou Reclamar de Deus, produzida por Ana Frango Elétrico, os versos Hoje não/ Já cansei de chorar partem de um áudio despretensioso de WhatsApp para gradualmente ganharem um tom eufórico, orquestrado e acompanhado de um coro. Dando novos sentidos ao meme sad & Brazilian, o compositor cansado de chorar lembra que por aqui se inventou Samba, malandragem, forró/ Saudade, milagre e João, concluindo com sutil ironia: Nada é bem melhor que o Brasil.

Capa do álbum. Foto: Bruna Sussekind

Num álbum debruçado sobre as palavras e gêneros musicais que ressoam pelo país, não poderia faltar PUT@RIA!, faixa em que BK, Gabriel do Borel e MC Carol compartilham o universo do funk proibidão com Rubel. Só me chupa quem sabe fazer direito/ Só vou praquele beco se fizer do meu jeito, canta Carol.

Na faixa-título, Rubel e Tim Bernardes exploram sonoridades de dezenas de palavras que descrevem tudo que é o mundo inteiro. Em Forró Violento – na versão com letra –, a narrativa ganha ares de crônica policial com a história de dois brasileiros com um bebê no ventre em meio a um assalto com desfecho trágico. Da crônica para o romance, acompanhado de Liniker e Luedji Luna, Rubel celebra Itamar Vieira Junior na faixa Torto Arado, abordando a trama da obra.

Depois de atravessar o sertão baiano das irmãs Bibiana e Belonísia em versão musical, o ouvinte é inundado pela voz de Milton Nascimento, que convida a subir no bonde da belíssima Lua da Garrafa, uma ode à amizade: No teu ombro, amigo/ Aprendi sobre essa vida/ Entendi que é de coragem e de canção/ Que a gente caminha/ Um dia, depois outro dia/ Esperança, sonho alto e pé no chão.

Na marchinha Na Mão do Palhaço, Rubel ainda retrata um tipo brasileiro contemporâneo, conservador e solitário, a quem ninguém mais ousava nem telefonar. Desesperado, sem dinheiro no bolso, expulso de um bar após destilar seu ódio contra Malcolm X e o triplex, o homem se vê capturado pela folia carnavalesca e chega a se emocionar com o histórico samba-enredo História para Ninar Gente Grande, da Mangueira, que homenageia Marielle Franco.

Não bastasse toda essa jornada, Rubel reflete sobre pais e filhos em Samba de Amanda e Té e Amor de Mãe e encerra o álbum com duas canções de Luiz Gonzaga, Assum Preto e Forró no Escuro, ampliando ainda mais o roteiro por paisagens musicais brasileiras de As Palavras, Vol. 1 & 2 – que será apresentado em Porto Alegre, no dia 11 de junho, no Auditório Araújo Vianna.

Na entrevista a seguir, Rubel fala, entre outros assuntos, sobre os desafios do álbum, sua relação com as palavras, as trocas com Milton Nascimento e a crise político-discursiva que o país vem enfrentando nos últimos anos.

Como foi o processo de costurar tantos gêneros musicais e participações no álbum?

O disco parte de uma vontade de expandir a minha temática e musicalidade. Queria falar mais sobre o que estava fora de mim e dialogar com o Brasil contemporâneo. Busquei fazer uma obra que se inserisse onde eu estava, que não ficasse ilhada num universo fantástico e melancólico dos meus sentimentos. Queria conversar com a rua, olhar pro que está acontecendo no país e o que está se ouvindo no Brasil. Especialmente porque os últimos anos foram muito conturbados e decisivos na nossa história. Fiquei pensando que, no futuro, quando lembrasse do que estava fazendo musicalmente nesse momento, seria terrível constatar que eu não dialogava com a política e com a sociedade.

Felizmente o trabalho anterior [Casas] me colocou num lugar muito privilegiado dentro da música, de poder cantar com Gal Costa, Adriana Calcanhotto, Emicida. Pensei: caramba, uma vez que isso aconteceu e estou nesse lugar, tenho a responsabilidade de fazer uma parada que seja artisticamente foda. Não posso me acomodar. Ainda mais olhando pra vastidão e riqueza da música brasileira, senti a necessidade de estudar mais. Nossa árvore genealógica musical e literária é um negócio tão exuberante que pertencer a ela exige muita competência. Então procurei dedicar minha energia a estudar literatura, história do Brasil, harmonia musical e aperfeiçoar meu trabalho em todos os níveis, em diálogo com a contemporaneidade e sem esquecer da tradição.

A quantidade de gêneros e participações não foi uma escolha, e sim uma consequência de todo esse processo. Cada gênero é um universo e vem de um determinado lugar. Isso é muito delicado, exige muito cuidado e respeito. Se eu não sou da favela, como vou fazer um funk? Da mesma forma, pra cantar pagode ou forró, precisava estar amparado. Só faria sentido fazer esse álbum com pessoas que são desses universos.

Conta um pouco sobre a tua reflexão em relação à linguagem nesse trabalho.

Acho que são duas reflexões centrais. Uma foi entender que a minha grande paixão são as palavras, que o meu grande ofício é contar histórias. Com 31 anos, isso ficou mais claro, apesar de ser óbvio. Minha formação é como roteirista e minha grande paixão é escrever. Acho que estou na música porque gosto de compor. Então queria muito fazer um disco que me aprofundasse nesse ofício de escultor, construtor, operário da palavra, e entender o limite do que conseguiria fazer com as palavras nesse momento. Por isso, grande parte da pesquisa vem da literatura, até mais que da música. Queria aperfeiçoar esse contato com as palavras, que me traz imenso prazer, onde me sinto realmente pleno.

E tem outra reflexão, talvez mais importante. Acredito realmente que as palavras e as narrativas têm a capacidade de moldar a forma como a gente enxerga o mundo. No Brasil contemporâneo, especialmente nos últimos quatro anos, a gente viveu uma crise não só política, mas também discursiva. As narrativas foram totalmente corrompidas, a ideia de verdade foi diluída e isso tem a ver com o uso das palavras.

A reflexão central do disco é se existe algum instrumento pra tentar reconstruir o país nesse momento – o instrumento que eu posso usar são as palavras. Acredito que elas têm a capacidade de construir, se não uma recuperação palpável ao ponto de colocar comida no prato de alguém, uma reinvenção simbólica do que é um país. Isso pode parecer muito pretensioso, mas não é, porque não é individual, é coletivo. Acredito realmente que a gente está entrando num momento de reconstrução simbólica do país, e isso envolve encontrar palavras que possam definir de novo o que é ser brasileiro.

Foto: João Kopv

Falando em contar histórias, “Forró Violento” chama atenção pela cara de crônica policial. Gostaria que você comentasse essa faixa.

Durante o processo do disco, eu tinha o dilema de como fazer canções políticas vindo de um lugar extremamente privilegiado na sociedade. Encontrei algumas respostas através da ficção, de personagens outros que não fossem eu. Acho que Forró Violento e Torto Arado são as músicas em que mais fui feliz nesse lugar de contar histórias. Torto Arado é uma adaptação, e Forró Violento foi a música em que eu consegui realmente criar personagens, uma trama e uma história que dessem conta de um aspecto muito terrível da sociedade brasileira. Queria muito uma música que fosse violenta, porque a gente vive num país extremamente violento, não só em termos de segurança, mas de discursos. A gente vive uma guerra civil discursiva, não dava pra ser doce o tempo inteiro no disco. Pelo contrário, tinha que ser incômodo, estranho, violento.

Como foi a aproximação com “Torto Arado”?

Foi o livro que mais me impactou nessa pesquisa sobre a formação do Brasil. Li quando tinha acabado de sair, e me soou como um clássico. Não lembro de ter encontrado alguma coisa recente tão absurdamente definitiva na literatura e na sociedade brasileira. Como a gente vê um clássico nascendo? A gente não está acostumado com isso. O livro dá conta de muitas coisas que eu gostaria de fazer com o disco, que é descobrir histórias e personagens que traduzem alguma faceta da realidade brasileira. O Itamar Vieira Junior foi brilhante e certeiro em abordar a questão da herança da escravidão na sociedade contemporânea, o modo como a escravidão se perpetuou de formas tão diversas e perversas.

“Na Mão do Palhaço” toca outra faceta do Brasil contemporâneo e dialoga com o single “O Homem da Injeção II”, lançado em 2021.

Essas duas músicas são inspiradas diretamente nos sambas dos anos 1920 e 1930, que eram sambas-crônicas, muito irônicos. O começo dos sambas e das marchinhas no Rio de Janeiro tem muito esse olhar de humor e sátira social. Inclusive, a música se chama O Homem da Injeção II porque O Homem da Injeção foi a música que Sinhô, um dos primeiros sambistas, compôs na época da gripe espanhola.

Na Mão do Palhaço também é uma marchinha de crônica e sátira. Foi inspirada num poema do Carlos Drummond de Andrade sobre um senhor rico que perde todo o dinheiro, fica maluco e então se torna uma pessoa muito mais interessante. Pensei em chamar de Conto do Avarento pra satirizar esse arquétipo muito determinante no Brasil, do homem de elite, avarento, egoísta e indiferente. A música conta a história de um sujeito que perde o dinheiro e a influência política, vai pra rua, fica bêbado e vai se matar, até que surge uma bandinha e começa a tirar sarro dele. Então ele é salvo pelo milagre do Carnaval e encontra alguma redenção simbólica quando se arrepia com a música da Mangueira [História para Ninar Gente Grande] sobre a Marielle Franco.

É curioso que, quando compus, não estava pensando diretamente no bolsonarismo, mas tem uma frase nessa música que diz Cansou do bolso se lamentar. Não tinha percebido que isso era um trocadilho potencial – as palavras têm vida própria em certo sentido. Depois vi como era muito mais maneiro esse personagem ser interpretado como um bolsominion arrependido, ainda mais porque ela sai em 2023. Tem essa contribuição irônica da história para esse disco.

Outro elemento que chama atenção no álbum é a presença dos coros, que remetem a outros tempos da música brasileira.

Quem arranjou os coros foi a Dora Morelenbaum, filha da Paula Morelenbaum, que cantava no coro do Tom Jobim. O timbre da Dora remete ao da mãe dela e imediatamente ao coro do Tom. Eu sou muito encantado pela MPB tradicional, que tem muitos coros, incluindo os afro-sambas e os sambas antigos do morro, geralmente cantados por senhorinhas. A música brasileira é muito atravessada por coros femininos. O disco brinca com o tradicional e o contemporâneo, então busquei essa alusão, cuidando para não virar um pastiche.

“Toda Beleza” reúne Bala Desejo e integrantes da Orkestra Rumpilezz, criada pelo maestro Letieres Leite. Gostaria que você comentasse essa homenagem.

O Letieres era uma enciclopédia dos ritmos brasileiros e da trajetória que a música africana percorreu saindo da África, trazida pelos escravizados, e como ela se ramificou em todos os gêneros brasileiros. Ele falava que toda música brasileira é uma música afro-brasileira, porque todos esses gêneros vêm da África e do candomblé. Quando você olha dessa maneira, o funk é primo-irmão do samba, que é primo-irmão do forró. Uma forma que ajudar de alguma maneira a manter o legado do Letieres – não que ele precise da minha ajuda – é dialogar com essa tradição.

As duas últimas faixas são músicas do Luiz Gonzaga, outra paisagem que se incorpora no álbum.

É uma coincidência que essas músicas sejam do Gonzaga, um dos fundadores da canção brasileira. Eu escolhi as duas em momentos diferentes, de maneira totalmente intuitiva, porque me emocionaram. Pareciam congregar o binômio de conseguir contar uma história que seja interessante por si só e que revele alguma faceta de alguma paisagem brasileira. Assum Preto, esse pássaro que perde o olho, cegado por um humano pra que ele cantasse melhor, é uma metáfora muito forte de alguma coisa que eu nem sei direito o que seria. Contém alguma parte da experiência e da realidade brasileira. E Forró no Escuro idem, com uma esperança inquebrável em alguma força brasileira quando diz A sanfona não parou e o forró continuou. Essas duas frases são muito fortes e resumem um pouco do que procurei dizer no disco. O show tem que continuar e a gente não pode desistir de pertencer a esse lugar, de construir e inventar esse lugar.

Como foram as trocas com Milton Nascimento?

A troca com o Milton é uma das grandes bênçãos que eu tive na vida, mas preciso voltar um pouco no tempo e ser linear, acho que vai ajudar. Conheci o Augusto Nascimento, filho do Milton, que me falou que o pai se incomodava com o fato de terem poucas canções sobre amizade na música brasileira atual – a música do Milton é totalmente dedicada à amizade, o amor que ele canta é muito mais fraternal do que romântico. Então falei brincando que ia fazer uma canção sobre amizade e convidar o Milton.

Eu e o Augusto acabamos nos tornando grandes amigos, e passei a frequentar a casa dele. Um dia o Milton resolveu ficar na sala com a gente. A Maria Gadú, que tem muita intimidade com o Milton, começou a arrancar umas histórias muito bagaceiras da juventude dele, que o Milton jamais falaria. Ele viu que a gente estava gostando e começou a contar mais. Foi insano ver aquela faceta tão humana de um deus. Grande parte de Lua de Garrafa fala de histórias muito pessoais do Milton, que ouvi da boca dele, e isso é uma das grandes alegrias do disco. Ele ficou muito feliz quando leu a letra, mexeu num lugar afetivo dele muito precioso.

Como tem sido a experiência de ouvir o álbum finalizado?

Sinto que ele fugiu do meu controle. Ficou muito maior e melhor do que eu esperava. Atribuo muito disso às colaborações, não só na composição, mas também na produção. É realmente uma soma de muitas experiências, sabe? Por isso, ganha uma vida própria. São pessoas muito talentosas, de muitos lugares diferentes da música brasileira. Essa soma é poderosa e emocionante.

Ouvindo você falar sobre o Brasil, a música brasileira e essa soma de experiências tão diversas, me vem o simbolismo da imagem do Lula subindo a rampa na posse, em 1º de janeiro, de mãos dadas com uma diversidade de pessoas, e aquele sentimento de “que país foda”.

Fiquei arrepiado agora com essa comparação. Isso é exatamente o coração de toda a busca desse trabalho desde o primeiro dia. Queria muito que as pessoas tivessem essa sensação que você descreveu: caramba, que país foda que a gente vive. E essa imagem que o Lula trouxe é perfeita. De novo, a crise que a gente viveu nos últimos anos não é só política, é simbólica. Uma crise de discurso, incluindo o discurso sobre o que é o Brasil, que foi rasurado, reescrito por um cara que diz: o Brasil não é o que vocês pensavam, a gente vai ser assumidamente racista e não tolerar diferenças. Isso foi muito assombroso pro nosso inconsciente coletivo.

Quando o Lula sobe a rampa com essa metáfora palpável, ele fala: esse lugar aqui é construído por indígenas, mulheres, pretos, brancos, gays, pessoas com deficiência… É um alívio tão grande, né? Ver o discurso em que a gente acreditava sendo resgatado de alguma forma. O disco é totalmente sobre isso, mas eu iria além: o discurso que a gente tinha não dá mais conta de escrever o Brasil. Não dá pra fechar os olhos e achar que essa onda conservadora acabou. Talvez metade do país tenha esse discurso avesso à diversidade e pró-manutenção do poder por um grupo pequeno e privilegiado. Nesse momento de confusão, é hora de todo mundo que trabalha com arte e cultura se ajudar a reinterpretar esse lugar.

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sábado, 16 de maio de 2024 | 21h00

Auditório Araújo Vianna (Parque Farroupilha, 685)

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