Música | Notas

Erasmo Carlos tem obra revisitada por artistas de todas as gerações

Change Size Text
Erasmo Carlos tem obra revisitada por artistas de todas as gerações
Na última quinta (5/6), o cantor e compositor Erasmo Carlos completa 79 anos e tem sua obra revisitada no “songbook afetivo” #NossoGiganteGentil, projeto de vídeos caseiros em que mais de 30 artistas interpretam clássicos de seu cancioneiro, como Sentado à Beira do Caminho, Mesmo que Seja Eu, Filho Único e É Proibido Fumar. Os vídeos estão disponíveis no perfil @nossogigantegentil do Instagram. O projeto foi idealizado pelo jornalista e produtor musical Marcus Preto, diretor artístico do mais recente álbum de canções inéditas de Erasmo, …Amor É Isso (2018). Foi produzido em apenas dez dias, sem que Erasmo soubesse. “Pensei em um presente coletivo de aniversário pra ele, mas também em uma maneira de esquentar essa quarentena pra todo mundo, até como uma alternativa às lives. Esse repertório é um pilar da memória afetiva do brasileiro, então tem essa característica acolhedora, a gente ouve e se sente em casa, tem a sensação de que tudo vai ficar bem”, diz Preto, que pensou o projeto a partir do formato clássico dos LPs. O elenco inclui artistas das mais diversas gerações e estilos, o que comprova o alcance elástico da obra de Erasmo Carlos. Mestre da bossa nova, Marcos Valle recriou Coqueiro verde. Já o soulman Hyldon interpretou Mané João. O mago do pop Guilherme Arantes deu sua versão para Mulher (Sexo Frágil). Parceiros de Erasmo de outros tempos, Nando Reis, Paulo Miklos, Samuel Rosa, Dadi e Emicida fizeram À Janela, Pega na Mentira, Grilos, É Preciso Saber Viver e Convite pra Nascer de Novo, respectivamente. Paulinho Moska refez Sentado à Beira do Caminho e Leoni gravou É Preciso Dar um Jeito, meu Amigo com o filho Antonio Leoni. Também em família, a cantora Céu se uniu ao marido Pupillo e o filho Antonino na faixa “Sábado Morto”. Os irmãos Tulipa e Gustavo Ruiz fizeram “Panorama Ecológico”. E Ana Caetano e Vitória Falcão, da dupla Anavitória, que estão passando a quarentena juntas, fizeram trio com Tó Brandileone (do quinteto 5 a Seco) em “Mais um na Multidão”. As primeiras tentativas frustradas da gravação dos três renderam deliciosa faixa-bônus. Outro hit fundamental do rock brasileiro, É Proibido Fumar foi relido por Junior Lima em ótima performance solo. Mart’nália foi de Gatinha Manhosa; Daniela Mercury, de Olha e Chico César, de Cachaça Mecânica. Zé Renato (do Boca Livre) fez Meu Ego, lançada originalmente por Nara Leão. Primeira guitarrista da história do rock brasileiro, Lucia Turnbull foi quem apelidou Erasmo Carlos de Gigante Gentil. É ela que canta, portanto, a faixa que o próprio Erasmo comporia, muitos anos depois, com esse nome. Da nova geração, chegaram junto o carioca Rubel (com Cavalgada), a baiana Marcia Castro (Minha Superstar), o gaúcho Filipe Catto (Mesmo que Seja Eu) e a mineira Roberta Campos (O Portão). As bandas, que não poderiam se reunir neste momento por questões de distanciamento social, estão aqui representadas por seus vocalistas. Fernanda Takai (Pato Fu) interpretou “Do Fundo do meu Coração”; Tim Bernardes (O Terno) cantou “Vou Ficar Nu pra Chamar sua Atenção”; Helio […]

Quer ter acesso ao conteúdo exclusivo?

Assine o Premium

Você também pode experimentar nossas newsletters por 15 dias!

Experimente grátis as newsletters do Grupo Matinal!

PUBLICIDADE

Esqueceu sua senha?