Música | Notas

“Rhonda” é o novo álbum de Silvia Machete

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“Rhonda” é o novo álbum de Silvia Machete Legenda
Silvia Machete é uma artista fora de série. Cantora, compositora, atriz, corajosa, original, com uma inquietação constante e ativa em relação ao seu trabalho musical. E Rhonda é sua mais nova e inspirada persona, que chega seis anos depois do último lançamento autoral e no embalo de uma mudança de ares, do Rio de Janeiro para São Paulo, onde foi morar e gravou o novo álbum. E quando você escuta o álbum, pode ter certeza de que é o resultado do trabalho conjunto de duas cabeças: Silvia Machete e o requisitado instrumentista, arranjador e produtor Alberto Continentino. A dupla assina a maioria das composições, além de duas parcerias dela com o músico de São Paulo Emerson Villani, uma com o norte-americano Nick Jones (escritor das séries Orange is the new black e Glow), uma música do compositor de Fortaleza Rafael Torres e o resgate de um Tim Maia do disco em inglês gravado em 1976, With no one else around. Neste que é seu quarto álbum autoral, ela apresenta um som limpo, trabalhado, cheio de groove, inteligência, bom gosto e com climas sempre imprevisíveis. Gravado no estúdio Buena Família com a produção de Alberto Continentino e Lalo Brusco, participam os músicos Vitor Cabral (bateria), Chicão (teclado) e Guilherme Monteiro (guitarra), além do tecladista e amigo de Nova York Jason Lindner (um dos principais nomes por trás da sonoridade do aclamado Blackstar, disco de David Bowie de 2016) na faixa Great mistake. Rhonda transita entre um soul rasgado e elétrico (Cactus), passa por um “sofistifunk” (One of the kids you know) e chega em um jazz-latin-rock dos mais incrementados (Messy eater). Um repertório intimista e pessoal todo cantado em inglês. Normal, para quem morou anos fora do Brasil e domina o idioma fluentemente. Mas o que há em comum entre Silvia Machete e Rhonda? “Há a Silvia Gabriela, que na verdade sou eu mesma, a minha essência”, define. “Quase ninguém sabe meu nome, é pouco falado, é meio brejeiro, né? Mas eu também posso, e adoro, ser brejeira! Eu também sou Machado, mas no circo fui batizada como Machete, que é mais internacional”. Silvia passou por Londres, Paris (estudou na Sorbonne), Nova York, Melbourne (onde atuou com a célebre trupe australiana Circus Oz), cantando e atuando nas ruas, cativando admiradores com a graça de sua performance. Uma excelente escola de consciência e humildade profissional. O resto é só perguntar a qualquer um que a tenha visto nos mais de 30 países por onde passou, se apresentando em teatros e festivais de artes. Desde que adquiriu fisionomia própria, Silvia Machete tem modificado sua roupagem externa e, através dessas modificações, tem se adaptado continuamente aos tempos sempre novos. E muitos outros êxitos vêm no caminho, entre temporadas na Broadway, músicas em novelas, premio da APCA como Melhor Show do Ano, parcerias com Eduardo Dussek, Simone Mazzer e Erasmo Carlos, além de CDs (Bomb of love – Música safada para corações românticos, 2006; Extravaganza, 2012; e Souvenir, 2014) e DVDs (Extravaganza, 2012; e Dussek […]

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