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Felipe Antunes e Fábio Sá se unem no álbum “Medeia”

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Felipe Antunes e Fábio Sá se unem no álbum “Medeia” Felipe Antunes, Tulipa Ruiz e Fábio Sá. Foto: Divulgação

Felipe Antunes e Fábio Sá promovem o álbum Medeia, que nasce originalmente da trilha sonora criada para o teatrofilme Medeia por Consuelo de Castro, lançado em abril deste ano e disponível na plataforma de streaming do Belas Artes.

O álbum acompanha a obra do teatrofilme, que conta a história do famoso mito grego de Jasão e Medeia, a mulher que era uma deusa, guerreira, mãe e amante, e sofreu uma traição amorosa e política após ajudar o amado Jasão a conquistar o Velocino de Ouro e ser renegada. A história original conta como Medeia, após ser exilada com os filhos, se reergueu e buscou vingança contra aquele que dizia amá-la. 

Em 1997, a dramaturga Consuela de Castro reescreveu a história para os palcos do teatro, com o título Memórias do Mar Aberto. Em 2020, a companhia de teatro Cia BR116, em comemoração aos seus 10 anos, tinha como plano encenar a peça de Consuelo de Castro, falecida em 2016. A pandemia impossibilitou que os planos fossem concretizados, então a peça foi apresentada como teatrofilme em ambiente virtual. 

A trilha sonora contém trechos importantes do texto de Consuelo de Castro, provocando uma experiência diferente da que se sente no filme – a trilha, aqui, é “atravessada” por fundamentais e pontuais diálogos das personagens que trazem, em sua essência, disputas políticas, paixões e dores profundas.

“A experiência do álbum difere da que se tem no filme. Esse disco, Medeia, é a tentativa de traduzir sons ‘internos’ na busca da natureza das emoções líquidas do corpo humano. É o encontro do mar e do fogo, do Oriente e do Ocidente, e o ímpeto revolucionário de seguir carregando marcas, dores e alegrias pela eternidade em busca de equilíbrio e igualdade.”, comenta Felipe.

O cantor, compositor e pesquisador Felipe Antunes, que já soma 3 indicações ao Grammy Latino e assina a direção musical do teatrofilme, conta que a trilha sonora é baseada em ruídos, temas em baixo acústico, sons de máquinas e equipamentos processados – sobretudo marítimos e hospitalares – e bateria. Além de toda musicalidade que acompanha o texto e a obra, a trilha ganhou uma música inédita, Água Viva, interpretada por Tulipa Ruiz e lançada em abril. 

Capa de “Medeia”/Divulgação

Escute o álbum Medeia aqui.

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