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Festival OBronx, 50 Tons de Preta e Ialodê estão entre os contemplados do Edital Natura Musical

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Festival OBronx, 50 Tons de Preta e Ialodê estão entre os contemplados do Edital Natura Musical Ialodê. Foto: Josemar Afrovulto

Quinze artistas, 8 festivais e 7 coletivos serão patrocinados pela plataforma Natura Musical em 2023. São 30 projetos que compõem um panorama diverso de gêneros musicais e linguagens em trabalhos individuais e coletivos. Neste ano, a musicalidade de artistas representantes da cultura hip-hop, naturalmente engajados em pautas como a luta antirracista e a igualdade social, são destaques do Edital. 

Entre os selecionados do Rio Grande do Sul, estão o Festival OBronx, de Porto Alegre, e o Gfilms Rap Festival, de Pelotas, que fomentam a cultura preta periférica com shows, batalha de MCs, workshops de produção musical, aulas de dança e oficinas de grafite e stencil. Também da capital gaúcha, o duo 50 Tons de Preta apresenta o disco Tira o teu Racismo do Caminho, que trata de temas como a igualdade de gênero e racial.

Integra a lista o projeto Ialodê, que nasceu em 2020 com o desejo de celebrar a trajetória das artistas gaúchas Nina Fola, Glau Barros, Marietti Fialho e Loma, mulheres negras que, juntas, somam 100 anos de carreira. Agora em 2023 saem em turnê pelo interior do Estado.

Leia também: Ialodê celebra trajetórias de cantoras negras e aniversário de POA na CCMQ

Luiza Hellena, cantora negra gaúcha com mais de 50 anos de carreira, se reúne com a escola de samba Velha Guarda da Praiana para gravação de um disco inédito. Já Paula Posada, produtora e DJ indígena, lança o álbum Flecha Envenenada, inspirado na produção de povos originários da região amazônica e caribenha.

Entre as iniciativas selecionadas as novas vozes femininas da efervescente cena R&B; a potência da música autoral negra; a renovação e celebração da música de tambor; e a inovação da música eletrônica periférica em estilos como house e drum’n’bass. Na região Amazônica, jovens artistas mostram o frescor da cena pop tropical; o rap e a cultura hip hop são representados em vertentes que vão da música autoral originária ao grime.

Todos os projetos foram incentivados a contemplar experiências ao vivo – peça fundamental nessa retomada de atividades após o período de pandemia, para movimentar a economia da cultura, promover a circulação dos recursos, formar e expandir plateias.

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