Foto: Vagner Carvalho/Divulgação
Tendo Porto Alegre como cenário, do alto do Mirante do Morro Santa Teresa, a FlashBlack Cia de Dança participa da gravação de uma videodança, além de um mini documentário.
As duas ações integram o projeto Videodança RS, realizado pela MOOV.art, produtora de vídeo especializada em dança do diretor Fernando Muniz. Depois de rodar por quatro cidades do Interior do Rio Grande do Sul, o projeto chega à Capital através do Edital de Concurso Produções Culturais – SEDAC-RS nº 09/2020, da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.
Formação que demonstra o fôlego da dança contemporânea feita em Porto Alegre, a FlashBlack Cia de Dança reúne jovens intérpretes afrodescendentes de bairros de periferia que têm se destacado em projetos sociais e festivais, na Escola Preparatória de Dança e Cia Jovem de Dança, da Secretaria Municipal de Cultura.
Com seu primeiro trabalho em 2019 chamado Nosso Corpo, mostrou pesquisa mesclando dança contemporânea, urbana, balé, jazz e danças afro-diáspóricas. O grupo tem a direção de Nessa Rodrigues e Syl Rodrigues.
A companhia porto-alegrense foi uma das seis escolhidas pelo diretor Fernando Muniz, para mostrar coletivos e grupos que trabalham com dança e ativismo social e atuam de forma independente. Depois de Caxias do Sul, Santana do Livramento, Santa Maria e Santo Ângelo, Porto Alegre é a quinta cidade a receber a série de gravações do projeto, que prevê ainda uma viagem a Pelotas, domingo e segunda, para finalizar a etapa de gravações com o grupo de danças urbanas Rua Em Cena.
Além dos videodanças, também é produzido um documentário em curta-metragem de cada grupo contando sua trajetória e os desafios de se manter em atividade nas suas regiões e no contexto da dança gaúcha.
Integram o projeto os grupos Cirandeira da Cultura Popular, de Caxias do Sul; Royale Escola de Dança e Integração Social, de Santa Maria, Giro Livre, de Santana do Livramento; e o Rua em Cena, de Pelotas; além da FlashBlack Cia de Dança, de Porto Alegre. Estas formações têm intérpretes e trajetórias ligados às questões LGBTBQI+, que transitam pela dança contemporânea, o ballet clássico, as danças afro-populares e as danças urbanas.
