A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) revisita uma das obras-primas sobre a mitologia grega no palco do Theatro São Pedro. A ópera Orfeu e Eurídice, de Christoph Willibald Gluck, que rompe com a tradição italiana, é encenada nos dias 24 e 25 de agosto, às 20h e às 18h, respectivamente. O maestro Evandro Matté conduzirá a apresentação, que conta com a participação do Coro Sinfônico da OSPA, de bailarinos da Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre e de uma equipe de solistas especializados no gênero operístico no Brasil. A direção cênica fica a cargo de William Pereira, que dará roupagem contemporânea ao espetáculo. Há três anos, a Ospa retomou a apresentação de óperas encenadas do repertório tradicional com as montagens de Don Pasquale, Don Giovanni e da opereta A Viúva Alegre, em 2016, 2017 e 2018 respectivamente. Neste ano, a orquestra apresenta uma das peças mais importantes da história operística. ‘Orfeu e Eurídice é segmentada em três atos e retrata a mitologia grega com base na história de Orfeu, que desce aos infernos, onde nenhum ser vivo havia chegado, para pedir aos deuses ressuscitarem sua esposa morta por uma cobra. Revolucionária, a obra rompe com a tradição italiana ao reduzir o número de solistas a três, garantir protagonismo ao coro e lançar mão de árias simples, com intenso apelo dramático. – Faremos a montagem completa da ópera que mudou o curso da história da música. Em Orfeu e Erídice a vida é resgatada através do poder mágico da música – afirma Evandro Matté, diretor artístico e maestro titular da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Para encenar a ópera, a sinfônica recebe um elenco de grande relevância no cenário nacional. Denise de Freitas, uma das mais renomadas mezzo-sopranos na atualidade, interpreta Orfeu. Aclamada pela crítica especializada, a cantora é recordista de óperas no Theatro Municipal de São Paulo, representando os mais diversos papéis, de homens a mulheres. Eurídice é revivida pela soprano Carla Cottini. Vencedora do Prêmio Revelação no 10º Concurso de Canto Maria Callas, a cantora é mestre em interpretação operística pelo Conservatório Superior de Música Joaquín Rodrigo, na Espanha. Para encenar o papel do Cupido, Raquel Fortes que carrega uma bagagem pelas principais orquestras do Estado, integrando também o primeiro Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo, onde apresentou Primeira Dama e Rainha da Noite da ópera A Flauta Magica, de Mozart. Os ingressos podem ser adquiridos online ou na bilheteria do teatro. Mais informações pelo site www.ospa.org.br ou pelo telefone (51) 32227387. Sábado 20h