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Na contramão do Brasil, rodovias federais no Rio Grande do Sul estão menos letais

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Na contramão do Brasil, rodovias federais no Rio Grande do Sul estão menos letais Uma boa notícia para motoristas gaúchas e gaúchos: a letalidade dos acidentes em rodovias federais do Estado registrou queda em 2019, segundo dados da Confederação Nacional de Transportes (CNT). Mesmo com 3,44% mais acidentes no ano, o número de vítimas fatais caiu: nas 4.595 ocorrências de 2019, houve 304 mortes – 2,88% menos do que as 313 de 2018. Dos 67.647 acidentes em rodovias federais no ano passado, 6,79% foram registrados no Rio Grande do Sul, percentual proporcional à frota do Estado, que corresponde a 7% da nacional, a terceira maior do país. O índice de mortes por acidentes (com e sem vítimas) foi de 7,05% para 6,62% no ano passado aqui, uma redução que vai na contramão do Brasil. Nacionalmente, o número de ocorrências manteve a tendência e reduziu 2,6%, de 69.206 para 67.427: mas as fatalidades cresceram 1,2% sobre o ano anterior, interrompendo uma sequência de quedas registrada desde 2012. O índice de mortes por acidentes cresceu de 7,61% há dois anos para 7,90% em 2019 no país. Em 2019, uma em cada dez pessoas vítimas de acidentes em rodovias federais morreu no país. Considerando a malha nacional, isso significa mais de duas pessoas a cada quilômetro (214,8 a cada 100km). No Estado, a média de mortes a cada 100 quilômetros ficou em 64,4, o que nos deixa em 15º entre as unidades federativas, sendo que os vizinhos Santa Catarina (303,9) e Paraná (163,6) ocupam a terceira e a sexta colocação, respectivamente. Perfil das vítimas e dos acidentes Os homens foram as principais vítimas fatais de acidentes em rodovias federais no Estado em 2019: ao todo 251 perderam a vida, um total de 82,6% das 304 mortes registradas. A faixa etária acima de 45 anos foi a que registrou os maiores índices de fatalidade, 35,5% (108 mortes). Jovens de 25 a 35 anos aparecem na sequência, com 67 mortes (22%), seguidos da faixa etária até 45 anos, com 54 vítimas fatais (17,8%) – nacionalmente, esses dois últimos grupos se invertem, mas por pouco, respondendo por 20,7% e 20,5% das vidas perdidas. Em termos de tipo de veículo, os carros se envolveram em 51,9% dos acidentes gaúchos, à frente de motos (26,3%) e caminhões (15,4%). Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota do RS era de 7,3 milhões de veículos em dezembro passado, 61% dos quais carros, 18% motos e 3% caminhões. Sexta e domingo foram os dias mais letais nas rodovias federais no RS em 2019, respondendo por 19,1% e 18,4% das mortes, respectivamente. No Brasil, o domingo tem o maior índice, 20,6% das fatalidades, seguido do sábado, com 18,5%. Rodovias mais perigosas A BR-116, a mais extensa no país com 4.593 quilômetros, foi a que teve o maior número de mortes no ano passado, com 670 vidas perdidas nacionalmente. No RS, esse recorde ficou para a BR-386, com 70 fatalidades. Mas foi a BR-116 que registrou, no Estado (onde tem 688km), o maior número de acidentes, 1.124, sendo que 874 tiveram vítimas e 49 […]

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Uma boa notícia para motoristas gaúchas e gaúchos: a letalidade dos acidentes em rodovias federais do Estado registrou queda em 2019, segundo dados da Confederação Nacional de Transportes (CNT). Mesmo com 3,44% mais acidentes no ano, o número de vítimas fatais caiu: nas 4.595 ocorrências de 2019, houve 304 mortes – 2,88% menos do que as 313 de 2018. Dos 67.647 acidentes em rodovias federais no ano passado, 6,79% foram registrados no Rio Grande do Sul, percentual proporcional à frota do Estado, que corresponde a 7% da nacional, a terceira maior do país. O índice de mortes por acidentes (com e sem vítimas) foi de 7,05% para 6,62% no ano passado aqui, uma redução que vai na contramão do Brasil. Nacionalmente, o número de ocorrências manteve a tendência e reduziu 2,6%, de 69.206 para 67.427: mas as fatalidades cresceram 1,2% sobre o ano anterior, interrompendo uma sequência de quedas registrada desde 2012. O índice de mortes por acidentes cresceu de 7,61% há dois anos para 7,90% em 2019 no país. Em 2019, uma em cada dez pessoas vítimas de acidentes em rodovias federais morreu no país. Considerando a malha nacional, isso significa mais de duas pessoas a cada quilômetro (214,8 a cada 100km). No Estado, a média de mortes a cada 100 quilômetros ficou em 64,4, o que nos deixa em 15º entre as unidades federativas, sendo que os vizinhos Santa Catarina (303,9) e Paraná (163,6) ocupam a terceira e a sexta colocação, respectivamente. Perfil das vítimas e dos acidentes Os homens foram as principais vítimas fatais de acidentes em rodovias federais no Estado em 2019: ao todo 251 perderam a vida, um total de 82,6% das 304 mortes registradas. A faixa etária acima de 45 anos foi a que registrou os maiores índices de fatalidade, 35,5% (108 mortes). Jovens de 25 a 35 anos aparecem na sequência, com 67 mortes (22%), seguidos da faixa etária até 45 anos, com 54 vítimas fatais (17,8%) – nacionalmente, esses dois últimos grupos se invertem, mas por pouco, respondendo por 20,7% e 20,5% das vidas perdidas. Em termos de tipo de veículo, os carros se envolveram em 51,9% dos acidentes gaúchos, à frente de motos (26,3%) e caminhões (15,4%). Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota do RS era de 7,3 milhões de veículos em dezembro passado, 61% dos quais carros, 18% motos e 3% caminhões. Sexta e domingo foram os dias mais letais nas rodovias federais no RS em 2019, respondendo por 19,1% e 18,4% das mortes, respectivamente. No Brasil, o domingo tem o maior índice, 20,6% das fatalidades, seguido do sábado, com 18,5%. Rodovias mais perigosas A BR-116, a mais extensa no país com 4.593 quilômetros, foi a que teve o maior número de mortes no ano passado, com 670 vidas perdidas nacionalmente. No RS, esse recorde ficou para a BR-386, com 70 fatalidades. Mas foi a BR-116 que registrou, no Estado (onde tem 688km), o maior número de acidentes, 1.124, sendo que 874 tiveram vítimas e 49 […]

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