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Prefeitura e permissionários de lojas no Viaduto Otávio Rocha voltam a se reunir

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Prefeitura e permissionários de lojas no Viaduto Otávio Rocha voltam a se reunir

 Uma reunião hoje de manhã deve definir o futuro dos comerciantes que ocupam os espaços do Viaduto Otávio Rocha, prestes a passar por uma reforma. O prazo de desocupação, que se encerraria nesta quarta-feira, deverá ser postergado. Com isso, o início da obra, inicialmente marcada para amanhã, também sofrerá atraso. A maioria do grupo tem problemas com relação à documentação para o uso dos espaços. Presidente da Associação Representativa e Cultural dos Comerciantes do Viaduto Otávio Rocha, Adacir Flores, pede o reconhecimento dos comerciantes como patrimônio imaterial – uma das lojistas está no local há 50 anos e tem uma autorização assinada pelo prefeito Telmo Thompson Flores (gestão 1969-1975). A ideia da Prefeitura é retirar os comerciantes e, após a revitalização, abrir uma licitação para a utilização do lugar.

Delegada aponta ofensa racista em vídeo de show de Seu Jorge no União – A delegada Andrea Mattos, da Delegacia de Combate à Intolerância, afirmou ser possível ouvir ofensas racistas em um vídeo do momento da confusão durante o show de Seu Jorge no Grêmio Náutico União, na semana passada. A Polícia ainda receberá mais vídeos da apresentação, assim como coletará depoimentos de funcionários do clube. O presidente do União, Paulo José Bing, concedeu uma coletiva de imprensa ontem. Ele se solidarizou com o artista e disse que o clube não tolera casos de racismo e que, se o ato foi praticado por algum associado, o mesmo seria punido, “podendo até ser excluído dos quadros sociais”. No domingo, em áudio, ele havia criticado Seu Jorge e alegou tentativa de “aproveitamento político” do episódio. O músico negou essa intenção: “Não estava politizando nada. Estava simplesmente fazendo uma fala muito importante porque temos que combater o genocídio da juventude negra no Brasil”, disse à GloboNews. O Ministério Público também acompanha a investigação do caso.

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MPF investiga áudio homofóbico e transfóbico em favor de Bolsonaro atribuído a psicanalista – O Ministério Público Federal recebeu pedido para investigar uma psicanalista que atende no Hospital da Criança Conceição. A investigação é motivada por um áudio em que ela teria usado de conteúdo homofóbico e transfóbico para pregar voto em Jair Bolsonaro (PL). A denúncia, feita na última sexta-feira pelo Nuances (Grupo pela Livre Expressão Sexual), pede ao MPF que notifique o Conselho Regional de Psicologia (CRP-RS) e considere o cometimento dos crimes de racismo e de coação. O CRP-RS, que em nota se posicionou em “defesa intransigente dos direitos humanos e de reconhecimento do direito à autodeterminação como parte da autonomia das pessoas e de sua identidade de gênero”, também apura o caso. Como última consequência, o processo poderá levar à cassação do registro profissional.

Campanha petista faz ato com Lula e busca aproximação com setor produtivo  – O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de um ato nas ruas centrais de Porto Alegre a partir das 16h, que deve se encerrar na Praça da Matriz. A mobilização deve ser a única de um postulante à presidência na Capital durante o segundo turno. O candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), permanecerá na cidade para um jantar para o qual foram convidados representantes das federações empresariais e de entidades do agronegócio, do comércio e da indústria, segundo a jornalista Rosane de Oliveira. A ideia é mostrar que a campanha está aberta ao diálogo com os setores produtivos no RS. 


Cultura

Agenda (🔒)

Às 20h, a historiadora e psicanalista Élisabeth Roudinesco apresenta a conferência “Tecnologia, Pulsão de Morte e Derivas Identitárias” no Fronteiras do Pensamento, na Casa da OSPA.

Às 20h30, o Opinião recebe o musical What About Jazz? – On Stage, com direção de Clara Litvin, reunindo 30 artistas locais em espetáculo inspirado em musicais da Broadway.

De hoje a 23 de outubro, Bento Gonçalves promove a 29ª edição do Bento em Dança, reunindo 50 escolas e 500 bailarinos.

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Você viu?

Você sabia que dos 5.570 municípios brasileiros, 2.085 têm em seu nome – ou parte dele – origem indígena? Este especial do Nexo em formato de webstory mostra que, segundo levantamento do pesquisador Rafael Pereira (Ipea), 37,4% das cidades brasileiras carregam origem indígena em seu nome. O Amazonas é o estado que concentra o maior percentual de cidades com nomes de origem indígena, com 72,9% de municípios. Já no Rio Grande do Sul, 23,9% dos municípios têm essa essa origem.

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