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Poder público vai financiar startups em 2020

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Poder público vai financiar startups em 2020 Por Juan Ortiz e Pedro Nakamura Até fevereiro, o Badesul (antigo Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul) deve lançar o piloto de um novo modelo de financiamento de startups em Porto Alegre. A proposta para fomentar empresas experimentais faz parte do projeto Crowdfunding POA, que integra o Pacto Alegre, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O anúncio foi feito ontem, durante o 1º Ciclo de Projetos e Ações do Pacto Alegre, que apresentou o andamento dos 24 projetos selecionados em maio com o objetivo de “construir uma Porto Alegre mais inovadora e melhor de se viver”. Caso o piloto tenha sucesso, o banco público passará a investir anualmente entre R$ 250 mil e R$ 750 mil em até seis empreendimentos cada. O valor cobrirá até 50% do aporte inicial necessário para os negócios começarem a funcionar. A quantia restante deverá ser captada junto à iniciativa privada – a ideia é que investidores ajudem a financiar os projetos em troca de participações societárias, através do Crowdfunding POA. Além disso, tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre um Projeto de Lei que deve instituir um Fundo Municipal de Inovação e Tecnologia na cidade, o FIT/POA. O plano do prefeito Nelson Marchezan Jr. é que o governo municipal subsidie a criação e desenvolvimento de “startups” e “empresas inovadoras”. Com receitas de proveniência mista, serão selecionados por meio de editais públicos os projetos que atendam aos “interesses da municipalidade”, conforme o PL enviado à Câmara na última quinta-feira (28/11). Ainda nesta semana, na quinta, ocorrerá uma nova reunião, envolvendo o conselho consultivo do Pacto Alegre, para avaliar os projetos que seguem em frente para essa nova fase. “A gente vai decidir que projetos andam, que novos projetos surgem e que projetos ficam lá, distantes das boas ideias, porque ainda não acharam a maneira como se expressar na cidade”, explica Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, diretor da Escola de Engenharia da UFRGS e coordenador do Pacto Alegre. Praças geridas pela iniciativa privada O evento de apresentação dos resultados preliminares dos projetos do pacto aconteceu ontem, pela manhã e à tarde, no salão do NAU Live Spaces – um espaço que, como as ideias ali trazidas, ainda está em construção. Antiga sede do Clube Gondoleiros, o prédio está sendo convertido para receber um espaço de coworking, alimentação e centro de eventos, buscando revitalizar o 4º Distrito de Porto Alegre. O ciclo contou com a participação de representantes ligados ao poder público e aos projetos, muitos deles associados às universidades da Capital. “Lançamos 24 projetos para dar respostas aos desafios. Hoje, há propostas e soluções para o âmbito urbano, transparência e smart city. É muito interessante ver como o conjunto de atores de Porto Alegre está comprometido”, entende o engenheiro espanhol Josep Piqué, consultor do Pacto Alegre. “Porto Alegre soube, a partir de seu sistema universitário, fazer uma aliança. Elas estão liderando de forma inteligente, inclusiva e colaborativa com a Prefeitura e as empresas”, diz Piqué, que foi […]

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Por Juan Ortiz e Pedro Nakamura Até fevereiro, o Badesul (antigo Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul) deve lançar o piloto de um novo modelo de financiamento de startups em Porto Alegre. A proposta para fomentar empresas experimentais faz parte do projeto Crowdfunding POA, que integra o Pacto Alegre, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O anúncio foi feito ontem, durante o 1º Ciclo de Projetos e Ações do Pacto Alegre, que apresentou o andamento dos 24 projetos selecionados em maio com o objetivo de “construir uma Porto Alegre mais inovadora e melhor de se viver”. Caso o piloto tenha sucesso, o banco público passará a investir anualmente entre R$ 250 mil e R$ 750 mil em até seis empreendimentos cada. O valor cobrirá até 50% do aporte inicial necessário para os negócios começarem a funcionar. A quantia restante deverá ser captada junto à iniciativa privada – a ideia é que investidores ajudem a financiar os projetos em troca de participações societárias, através do Crowdfunding POA. Além disso, tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre um Projeto de Lei que deve instituir um Fundo Municipal de Inovação e Tecnologia na cidade, o FIT/POA. O plano do prefeito Nelson Marchezan Jr. é que o governo municipal subsidie a criação e desenvolvimento de “startups” e “empresas inovadoras”. Com receitas de proveniência mista, serão selecionados por meio de editais públicos os projetos que atendam aos “interesses da municipalidade”, conforme o PL enviado à Câmara na última quinta-feira (28/11). Ainda nesta semana, na quinta, ocorrerá uma nova reunião, envolvendo o conselho consultivo do Pacto Alegre, para avaliar os projetos que seguem em frente para essa nova fase. “A gente vai decidir que projetos andam, que novos projetos surgem e que projetos ficam lá, distantes das boas ideias, porque ainda não acharam a maneira como se expressar na cidade”, explica Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, diretor da Escola de Engenharia da UFRGS e coordenador do Pacto Alegre. Praças geridas pela iniciativa privada O evento de apresentação dos resultados preliminares dos projetos do pacto aconteceu ontem, pela manhã e à tarde, no salão do NAU Live Spaces – um espaço que, como as ideias ali trazidas, ainda está em construção. Antiga sede do Clube Gondoleiros, o prédio está sendo convertido para receber um espaço de coworking, alimentação e centro de eventos, buscando revitalizar o 4º Distrito de Porto Alegre. O ciclo contou com a participação de representantes ligados ao poder público e aos projetos, muitos deles associados às universidades da Capital. “Lançamos 24 projetos para dar respostas aos desafios. Hoje, há propostas e soluções para o âmbito urbano, transparência e smart city. É muito interessante ver como o conjunto de atores de Porto Alegre está comprometido”, entende o engenheiro espanhol Josep Piqué, consultor do Pacto Alegre. “Porto Alegre soube, a partir de seu sistema universitário, fazer uma aliança. Elas estão liderando de forma inteligente, inclusiva e colaborativa com a Prefeitura e as empresas”, diz Piqué, que foi […]

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