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RS deve diagnosticar 46 mil casos de câncer em 2020, prevê Inca

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RS deve diagnosticar 46 mil casos de câncer em 2020, prevê Inca
Um total de 46.060 diagnósticos de câncer devem ser registrados ao longo deste ano no Rio Grande do Sul. Essa são a estimativa apresentada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) ontem, data que marca o Dia Mundial do Câncer. No Brasil, são estimados 625 mil novos casos por ano até 2022. O câncer de pele não melanoma é o que terá mais registros, 177 mil nacionalmente – por isso a maioria das estatísticas sobre câncer menciona os tipos mais comuns a partir do segundo colocado. Empatados na sequência vêm câncer de mama (em mulheres) e de próstata (em homens), com 66 mil diagnósticos cada. O RS segue a tendência brasileira: a estimativa é de 15,8 mil casos de pele não melanoma e, também quase iguais, de 4,05 mil de mama e de 3,98 mil de próstata. Nos dados do Inca, os números em valores absolutos são acompanhados da taxa de incidência, que calculam novos casos para cada 100 mil habitantes. Nela, o Estado lidera o ranking das unidades federativas nos diagnósticos de câncer de traqueia, brônquio e pulmão (taxa de 32,76 casos a cada 100 mil habitantes, variando em 41,06 para homens e 24,69 para mulheres) e de esôfago (11,3 no geral, 16,98 para homens, 5,9 para mulheres). São, respectivamente, 3.740 e 1.290 diagnósticos. Lembrando que Porto Alegre figura recorrentemente na liderança das capitais com maior consumo de cigarro, que é um dos maiores responsáveis pelo câncer em regiões respiratórias. Tabela do Inca com dados de adultos e adultas no Estado e na Capital. (clique para ampliar) Capital não reflete média do Estado Em Porto Alegre, os números não acompanham totalmente a tendência do Estado. O câncer de mama, por exemplo, tem incidência um pouco maior na Capital (81,82 casos por 100 mil habitantes) do que na média do RS (69,5). Já o de próstata vai na direção oposta: a taxa gaúcha (71,07) é duas vezes e meia superior à porto-alegrense (28,37). Mais do que isso: nos homens de Porto Alegre a incidência maior é de câncer de cólon e reto (29,66 casos a cada 100 mil pessoas), com o de próstata aparecendo só na segunda posição. No Estado, o ranking de diagnósticos mais comuns traz próstata, traqueia, brônquio e pulmão – terceiro na Capital – e cólon e reto. Nas mulheres de Porto Alegre, além do câncer de mama, as maiores incidências que vêm na sequência são traqueia, brônquio e pulmão (42,15 a cada 100 mil pessoas) e cólon e reto (26,41). Nas gaúchas a ordem é a mesma, mas com taxas mais próximas na segunda e terceira colocação: 24,69 e 21,31, respectivamente. A comparação por gênero tanto Capital quanto no Estado registra incidência muito maior em homens do que em mulheres. São 477 contra 385,5 casos a cada 100 mil pessoas no caso dos porto-alegrenses, e 444,9 contra 363,5 diagnósticos no caso dos gaúchos. Os casos totais estimados para Porto Alegre, nos dois gêneros, somam 6.440 casos – 14% do total estadual. Comparação de taxas de incidência no […]

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