Parêntese #192: Enchentes

Olá! Depois de tanta água e tantos estragos, é difícil esquecer os últimos dias de ciclones e enchentes que passaram pelo Rio Grande do Sul. Na news de hoje trazemos relatos e olhares de pessoas que vivenciaram a cheia do Rio Taquari de perto.  Paulo Roberto Farias conta memórias do tempo de seus avôs, que viveram em Estrela, e a atual situação de seus familiares que, refugiados na casa mais alta do terreno, viram seus pertences, casas e animais serem carregados pela força da água. A fotógrafa Carolina Leipnitz, moradora de Lajeado, registrou inúmeras cenas da tragédia e compartilha um ensaio visual sobre o que restou dos porta-retratos de uma família. E Luís Augusto Fischer, cuja família viveu no vale do Taquari muitos anos atrás, nos conta a história do seu avô materno, que, não fosse por uma cheia do rio, teria seguido a vida de caixeiro-viajante – e aí sabe-se lá como a história teria se desenrolado.  Trazemos também dois ensaios que se debruçam sobre questões dos povos originários. Fernando Seffner apresenta mais um capítulo da sua investigação sobre os nomes dos edifícios de Porto Alegre, dessa vez refletindo sobre as denominações de origem indígena.  E Lucio Carvalho escreve sobre a representação da identidade indígena no Rio Grande do Sul.   No quinto capítulo do folhetim de Fernanda Grabauska, Rádio Urutau: última edição, é hora para um breve intervalo nas transmissões. Enquanto a locutora não retorna aos estúdios, mergulhamos em uma passagem dos seus diários.  Para fechar, uma celebração importante: Juremir Machado da Silva foi laureado essa semana na França e divide com os leitores o seu discurso ao receber o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Paul Valéry, Montpellier 3.