Capítulo LXXVI – Um milhão de melódicos melodiosos – ou: os anos de transição (Parte 22)
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Este é o quarto texto sobre Geraldo Flach , o primeiro você acessa aqui; o segundo, aqui; o terceiro, aqui.
Em 1995, com a parceria luxuosa da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, o Geraldo Flach Quarteto grava e lança Interiores, pela gravadora Velas.
O disco abre com Quintal (Geraldo), uma bela homenagem a Tom Jobim, inclusive com a sonoridade da Banda Nova jobiniana emulada no coro. Coro familiar, como o de Jobim: Ângela e Cynthia Flach, Cíntia Rosa (cantora e também esposa de Arenhaldt), Sepé de Los Santos (cantor e sócio na Plug), mais Chico Ferreti, Muni, Ângela Jobim, Loma, Leonardo Ribeiro e Do Ó. O coro volta em Merceditas (Ramón Sixto Ríos) e em Anos Dourados (Jobim / Chico Buarque).
Entre os temas novos, Pessoinha Querida, uma quase cantiga de ninar escrita para o primeiro neto, Lorenzo Flach, que depois da morte de Geraldo se tornaria um dos guitarristas mais requisitados da sua geração em Porto Alegre.
O amigão Ayres Pothoff era o diretor executivo da orquestra então regida pelo maestro Fredi Gerling, e toca em três temas – incluindo uma nova versão de Joana Francesa (Chico Buarque). Luiz Fernando Rocha, o Rochinha velho companheiro de Renato & Seu Conjunto, faz brilhar seu trompete numa elegante versão de Coração Vagabundo (Caetano Veloso). Leonardo Ribeiro toca violão e Pedrinho Figueiredo sax soprano em Fronteiras (Geraldo). E Renato Borghetti fortalece a parceria com Geraldo tocando em Interiores (Geraldo).
Muito farão juntos a partir daí, Renato e ele:
[Continua...]