As visões de cineastas Mbyá Guarani no Mês da Visibilidade Indígena da CCMQ
No mês de abril, a Casa de Cultura Mario Quintana tem programação especial voltada à visibilidade dos povos nativos e suas culturas. As primeiras atividades são duas lives com cineastas Mbyá Guarani, que integram a mostra Tela Indígena.
Nesta quarta (21/4), às 20h, a conversa é com Vherá Xunu e Patrícia Pará Ixapy Ferreira, do Coletivo Mbya Guarani de Cinema. Na quinta (22/4), a troca de ideias fica por conta de Gerson Gomes Karaí e Pará Reté.
Em ambas as datas, as lives acontecem pelo Instagram @ccmarioquintana.
Vherá Xunu, indígena Mbya Guarani, foi convidado, em 2016, a fazer parte do grupo de Comunicadores Mirim da Comissão Yvyrupa, no qual trabalhou durante três anos divulgando, fotografando e filmando eventos Guarani. Seu primeiro filme é “Perigo na Mata” (2016), seu último lançamento é “O despertar do divino Sol” (2019), ambos curtas-metragens.
Patrícia Ferreira Pará Yxapy é integrante do Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema. Ativo desde 2007, o coletivo reúne cineastas que usam a linguagem do audiovisual como expressão artística e política. As produções são exibidas em festivais e exposições nacionais e internacionais. Atualmente, além de Patrícia Ferreira Pará Yxapy, o coletivo conta com os realizadores Ariel Kuaray Ortega e Aldo Kuaray Ferreira.
Gerson Gomes Wherá é um dos criadores do coletivo audiovisual de jovens Mbyá-Guarani Comunicação Kuery. O coletivo foi formado em outubro de 2012, a partir da necessidade apontada pelas lideranças indígenas de registrar a vida e o cotidiano nas aldeias. Desde então, o coletivo realiza documentários e vídeos que buscam dar mais visibilidade ao povo Guarani.
Pará Reté é uma indígena Mbya Guarani de 14 anos, que iniciou a trajetória no audiovisual como fotógrafa da III Mostra Tela Indígena (2018). Em 2019, gravou seu primeiro curta-metragem “Kyringue Rory’i: o sorriso das crianças”.
quarta-feira, 21 a 22 de abril de 2021 | 20h00