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Cia. Rústica festeja 20 anos reunindo gente do sul do mundo nos palcos

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Cia. Rústica festeja 20 anos reunindo gente do sul do mundo nos palcos "Cabaré Desejo". Foto: Adriana Marchiori

“Entre nós, gente do sul do mundo, precarizada no grande esquema planetário, artistas, cabareteiros, pessoas desajustadas, fora da norma: o desvio é nossa linha, o processo, nosso estado e a alegria, uma trincheira”, enaltece Patrícia Fagundes, fundadora da Cia. Rústica, um dos grupos teatrais mais longevos do estado, que celebra duas décadas com uma programação especial na Zona Cultural.

A partir deste sábado (2/3), a mostra Cia. Rústica 20 anos — O Começo vai reunir cinco espetáculos da companhia, o lançamento do documentário Cabarés do Sul do Mundo e uma oficina de montagem. A celebração é dupla, já que a Zona Cultural, espaço idealizado e viabilizado por um grupo de artistas de Porto Alegre, completa um ano de portas abertas em março. 

Criada em 2004, a companhia acumula projetos que envolvem montagem, investigação, ação pedagógica e social. “A Cia. Rústica já nasce como um território de encontro para artistas diversos, e vai se compondo como plataforma para várias ações artísticas, uma incubadora de projetos, laboratório de pesquisa cênica e campo de experiências”, comenta Patrícia, que é professora do Departamento de Arte Dramática da UFRGS – leia a entrevista a seguir.

“Cabaré do Amor Rasgado”. Foto: Adriana Marchiori

Um dos projetos que integram a mostra é o documentário Cabarés do Sul do Mundo, que será lançado no dia 26 de março, com entrada franca. A obra retrata em vídeo o processo de criação de um dos mais recentes projetos do coletivo, que envolveu o desenvolvimento de dois espetáculos, Cabaré da Mulher Braba e Cabaré do Amor Rasgado. Dirigido por Luiz Argimon, o longa traz imagens de ensaios e apresentações, além de entrevistas com a diretora Patrícia Fagundes, atores e outros integrantes do grupo. 

Patrícia acredita que o imaginário do cabaré pode articular espaços, tempos e ferramentas em termos estéticos, éticos, conceituais e políticos. “Ao nomearmos Cabarés do Sul do Mundo, desejamos reconhecer modos de fazer, pensar e inventar no campo das artes cênicas deste nosso lugar, que diferem do contexto e das lógicas estadunidenses e europeias. Modos que implicam a organização de microterritórios de sociabilidade onde outras realidades são possíveis, com nosso ritmo, nossa ginga, nosso jeito”, explica.

A montagem Cabaré do Amor Rasgado, estará em cartaz na Zona Cultural, de 26 a 29 de abril, de sextas-feiras a domingos, às 20h. O espetáculo mescla teatro, dança, música e circo para celebrar o amor como força de vida. Compõem o elenco Heinz Limaverde, Sandra Possani, Estrela Dinn, Diego Nardi, Iassanã Martins, Juliana Kersting, Phill Coutinho, André Varela e Roberta Alfaya.

Estrela Dinn. Foto: Adriana Marchiori

O público também poderá cantar e se divertir na próxima edição de Karaokengas, neste sábado (2/3), um misto de show de auditório, karaokê e festa. A edição – em versão pós-carnaval – foi intitulada Macetando o Apocalipse, e deve contar com várias músicas inspiradas na maior festa da cultura brasileira. A mostra vai trazer ainda peças de sucesso da companhia: O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só e Estrela Dinn — A Pessoa Nasce pra Brilhar, o mais antigo e o mais novo projeto da Cia. Rústica, respectivamente.

Protagonizado por Heinz Limaverde, O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só segue em cartaz há quase 13 anos, tendo rodado por diversos estados brasileiros. Na peça, o protagonista assume a pele de personagens do universo circense – mágico, mulher-barbada, palhaço, vedete, bufão e vagabundo. O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só será apresentado de 15 a 17 de março, de sexta-feira a domingo, às 20h, na Zona Cultural.

Heinz Limaverde. Foto: Foto: Adriana Marchiori

Em cartaz de 22 a 24 de março e de 19 a 21 de abril, de sexta-feira a domingo, sempre às 20h, a peça Estrela Dinn – A Pessoa Nasce pra Brilhar leva ao palco uma personagem criada para os espetáculos Cabaré da Mulher Braba e Cabaré do Amor Rasgado. A narrativa mescla relatos de vida da atriz Estrela Dinn e histórias de travestis brasileiras em uma ambientação que evoca uma pequena boate. Leia mais na reportagem sobre o espetáculo.

Seguindo na temática, Cabaré Desejo chega ao palco da Zona de 5 a 14 de abril, de sextas-feiras a domingos. Produzido durante a primeira oficina de montagem do grupo teatral, o espetáculo parte de duas perguntas – o que você deseja? E o que é desejar? –, levando o elenco a transitar entre personagens inventadas, histórias imaginadas, jogos cênicos, música ao vivo, dança e poesia.

Quem quiser participar do processo criativo de uma produção do grupo poderá integrar o elenco de Vexame — A Vida É um Show. A oficina de criação e montagem terá início no dia 11 de março. Confira a programação completa da mostra Cia. Rústica 20 anos — O Começo no final da matéria

Leia a entrevista com a diretora Patrícia Fagundes, fundadora da Cia. Rústica e cofundadora da Zona Cultural.

Como surgiu a Cia Rústica? 

A Cia. Rústica surgiu em 2004, junto ao projeto Em Busca de Shakespeare, que estreou com Macbeth. Eu estava voltando do mestrado em Londres, onde tinha estudado Shakespeare, e articulava este projeto que previa três montagens, que realmente aconteceram e envolveram um monte de gente: Macbeth, Sonho de Uma Noite de Verão e A Megera Domada. Então, a Cia. Rústica já nasce como um território de encontro para artistas diversos, e vai se compondo como plataforma para várias ações artísticas, incubadora de projetos, laboratório de pesquisa cênica e campo de experiências. 

A gente já fez montagem de texto clássico, dramaturgia autoral, autobiográfica, colagem, intervenção urbana, teatro na rua, teatro para crianças, cabaré, drama, comédia. Tudo se mistura em tudo que a cena contemporânea pode ser. Depois de Shakespeare, lançamos a Trilogia Festiva com Clube do Fracasso e Natalício Cavalo, que abordava a temática da morte e, portanto, da vida. Os temas da trilogia eram fracasso, morte e caos, este último com o projeto de Caóticas — que nunca rolou, entramos em vários editais, não fomos contemplados, a trilogia tá capenga até agora. Quem sabe seja essa a ação caótica? Uma trilogia de duas montagens – ainda penso em fazer um evento. 

No meio da Trilogia Festiva, ainda teve O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só (2011), espetáculo que nasceu como projeto do Heinz Limaverde, que viajou o país. Teve Desvios em Trânsito, uma ação nas ruas da cidade que vamos fazer neste ano também. Cidade Proibida, um espetáculo-vivência feito em parques e praças, à noite, que propõe o convívio em lugares que seriam proibidos na noite da cidade. Com este projeto, viajamos bastante para São Paulo e algumas cidades do sul – interessante que, quando montamos, com uma equipe numerosa, cenário grandão, em espaços públicos, de noite, pensamos que não teria vida longa, mas teve. E tem outras montagens: Feito Criança, Fala do Silêncio, Desmedida Naitchy Club, Picadeiro Faz de Conta, Boca no Mundo, vários cabarés, oficinas e conversas. 

Vinte anos intensos, eu acho, ainda que a gente quisesse mais. É difícil manter um trabalho continuado sem apoio continuado, sem contar com políticas públicas que visem a continuidade e não apenas projetos pontuais. Sim, fomos contemplados em vários editais e premiações em nossa trajetória, principalmente do governo federal: prêmios Myriam Muniz, Artes Cênicas na Rua e Petrobrás Distribuidora de Cultura. Entramos no Palco Giratório Nacional apenas uma vez, em 2013, com o Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só. O Sesc é uma referência importante, sem dúvida. É importante citar também o Fumproarte, no seu modelo mais antigo. Em termos de estado, só fomos contemplados no FAC do Cabarés do Sul do Mundo, e agora via Lei Paulo Gustavo. Cito financiamentos e premiações porque são fundamentais para o tipo de teatro que nos propomos a fazer, independente, em diálogo com a sociedade, pensando a criação como ato político também. E festivo.  

A festividade é uma marca de nosso trabalho. E, aqui, se destaca uma relação com um campo de pensamento e de produção teórica, uma relação com minha atuação na universidade, que sempre esteve entramada com a trajetória da Cia. Rústica. Tanto meu mestrado como meu doutorado estão diretamente relacionados com a criação cênica desenvolvida na companhia. Eu sou docente no Departamento de Arte Dramática e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS, e acaba que várias pessoas que participam dos trabalhos da Cia. Rústica têm também relação com a universidade. Penso que essa mistura favorece bastante ambos os campos. 

Como foi criado o projeto Cabarés do Sul Mundo

Desde o início da Cia. Rústica fizemos cabarés. Na real, a relação com o cabaré aparece desde a fundação, marcada pela montagem de Sonho de Uma Noite de Verão (2006) como uma “comédia em acordes de cabaré”; pela realização de vários cabarés ao longo de sua trajetória (Cabaré da Glória, Cabaré da Rústica, Cabaré da Vagabundagem, Cabaré do Amor Partido, entre outros, montados entre 2012 e 2020). Igualmente, é marca dessa relação a inspiração festiva, misturada e cabareteira presente em montagens como A Megera Domada (2008), Clube do Fracasso (2010), O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só (2011) ou Desmedida Naitchy Club (2018).

Penso que, na pluralidade da arte contemporânea, o imaginário do cabaré pode articular espaços, tempos e ferramentas poderosas em termos estéticos, éticos, conceituais, políticos, ao propor um modelo múltiplo que convoca e celebra a diversidade, o coletivo, o afeto, a mistura, a liberdade; que evoca modos de um pensamento não dissociado do corpo; que sugere políticas amorosas de produzir em colaboração, práticas desviantes que buscam viabilizar o improvável. Ao nomearmos Cabarés do Sul do Mundo, desejamos reconhecer modos de fazer, pensar e inventar no campo das artes cênicas deste nosso lugar, que diferem do contexto e das lógicas estadunidenses e europeias, modos que implicam a organização de microterritórios de sociabilidade onde outras realidades são possíveis, com nosso ritmo, nossa ginga, nosso jeito.

“Cabaré Desejo”. Foto: Adriana Marchiori

Cabarés do Sul do Mundo é o nome do projeto que foi contemplado no edital do FAC – SEDAC, que envolveu a criação de dois espetáculos, Cabaré da Mulher Braba e Cabaré do Amor Rasgado. Uma equipe maravilhosa e numerosa, música ao vivo, dramaturgia autoral, humor, manifesto, cena festiva, tudo junto nessa celebração do que a arte e os encontros podem ser.

Além das montagens, o projeto incluiu oficinas, rodas de conversa, ensaios abertos, apresentações gratuitas em diferentes regiões da cidade, site e produção de documentário sobre o processo, em ações de formação e investigação que correspondem à demanda de muitos editais públicos de financiamento. Entretanto, para além da demanda do edital, o projeto tem como especificidade a relação direta com pesquisa artística no âmbito da universidade, a partir desta minha atuação como encenadora e docente, que busca ocupar espaços fronteiriços entre academia e criação, prática e teoria, entendendo que a teoria é prática, e toda prática é já conceito, e reconhecendo o pensamento impresso nas dinâmicas de criação cênica, os discursos das práticas, as dimensões corpóreas dos conceitos. 

A pesquisa também se intitula Cabarés do Sul do Mundo, e é estruturada na perspectiva cabaré de uma investigação teórico-prática misturada que conta com a participação de discentes, docentes e artistas, tomando a Cia. Rústica como possível laboratório aberto de investigação e criação.

Cabaré do Sul do Mundo é festa, viralatagem, glamour sudaca, inteligência coletiva, reciclagem, rebeldia: ‘Fazer para modificar o mundo. Uma gambiarra que remixa, modifica, transforma e se mistura.’ Possibilidade de transformação. Será que podemos inventar outros meios, modos e realidades de criação e produção? Este ‘será’, esta fresta que quem sabe deixe vislumbrar caminhos no presente para outros futuros, sem nunca esquecer nossos passos, este ‘será’ abriga a força das alianças. Entre nós, gente do sul do mundo, precarizada no grande esquema planetário, artistas, cabareteiros, pessoas desajustadas, fora da norma: o desvio é nossa linha, o processo nosso estado e a alegria uma trincheira. Somos feitos de tudo que fazemos e de tantas gentes, sabores e saberes. Inventamos a vida que inventa, como disse o poeta.

Como funcionam as oficinas e formações que a companhia promove?

As oficinas e formações estão diretamente relacionadas com esse entendimento do teatro como prática de encontro e ação no mundo, um espaço político, pedagógico e social. Tem relação com nossa experiência docente também: há vários professores e professoras, tanto da universidade como de escolas e espaços não formais, que participam da companhia. As oficinas são um lugar de criação, uma oportunidade de encontro com novas pessoas, com artistas que ainda não trabalhamos, em projetos artísticos abertos e desejantes de trocas. É um prazer mover essas possibilidades. Uma experiência criativa intensa, uma aventura cênica.

A mostra especial também vai celebrar o primeiro ano da Zona Cultural. O que esse espaço já significa na trajetória do coletivo?

Aqui temos uma grande aventura. Um espaço cultural independente articulado por artistas, um sonho, um delírio, uma causa, uma aposta no que podemos ser, na arte, na cena, na cidade. É um velho sonho, espaço de artista, que, assim como o cabaré, se renova ao longo do tempo. Espaço para criar, trabalhar, inventar, reunir e provocar algo na cidade: uma trincheira contra o descaso e uma janela para o que as artes da cena podem ser, aqui, no sul do mundo. E no contexto Brasil-Porto Alegre, a abertura de um espaço cultural independente, sem muitos recursos e em meio à todas as armadilhas viscosas do capitalismo contemporâneo e seus discursos empreendedores, pode constituir um movimento de rebeldia (ou teimosia) contra o estado das coisas, um projeto de autonomia artística e uma aposta nas possibilidades do local a partir de seus próprios agentes. 

“Cabaré do Amor Rasgado”. Foto: Adriana Marchiori

No projeto do espaço, há o desejo de oferecer um ‘lugar único de experiência, convívio e prazer artístico, em um espaço cultural múltiplo, com projetos criativos e pedagógicos que articulam diálogos sociais’. Para constituir tal lugar, a ideia de um bar aberto em todas as apresentações e outros eventos públicos. Bar com artes cênicas, evidenciando a experiência social de ir ao teatro. De muitas maneiras, uma ideia de cabaré, que possibilita assistir a um espetáculo tomando um vinho.

Por fim, pode comentar sobre a programação da mostra de aniversário?

Tem o espetáculo mais antigo em repertório — O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só — e o mais novo — Estrelas – A Pessoa Nasce pra Brilhar.
Tem show e karaokê, tem Cabaré do Amor Rasgado, tem oficina, tem documentário, tem bar, tem festa de aniversário da Zona, tem encontro, tem arte e política, tem movimento. Ou seja, uma programação diversa, como a Cia. Rústica, cheia de misturas e desejos. E é só o começo, pois estamos articulando várias surpresas para o ano.

– 

Serviço

Cia. Rústica 20 anos — O Começo
De 2 de março a 29 de abril
Na Zona Cultural (Av. Alberto Bins, 900 — Centro Histórico, Porto Alegre)
Ingressos na Sympla, com valores entre R$ 27 e R$ 60

Karaokengas
2 de março, a partir das 19h
Ingressos na Sympla, com valores entre R$ 27 e R$ 55 

Aniverzona
10 de março, às 18h
Evento fechado, somente para convidados

Oficina de criação e montagem Vexame — A Vida É um Show
Inscrições até dia 2 de março
Aulas a partir do dia 11 de março, ministradas pelas atrizes e diretoras Estrela Dinn e Sandra Possani
Inscrições via formulário

O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só 
De 15 a 17 de março, de sexta-feira a domingo, às 20h
Ingressos na Sympla, com valores entre R$ 30 e R$ 60 

Estrelas — A Pessoa Nasce pra Brilhar
De 22 a 24 de março, de sexta-feira a domingo, às 20h
Ingressos na Sympla, com valores entre R$ 30 e R$ 60 

Lançamento de Cabarés do Sul do Mundo — O Documentário e bate-papo sobre a Cia. Rústica
26 de março, às 20h
Com entrada franca

Cabaré Desejo 
De 5 a 14 de abril, de sextas-feira a domingo, às 20h
Ingressos na Sympla, com valores entre R$ 30 e R$ 60 

Estrelas — A Pessoa Nasce pra Brilhar 
De 19 a 21 de abril, de sexta-feira a domingo, às 20h
Ingressos na Sympla, com valores entre R$ 30 e R$ 60 

Cabaré do Amor Rasgado
De 26 a 29 de abril, de sextas-feira a domingo, às 20h
Ingressos na Sympla, com valores entre R$ 30 e R$ 60 

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