Exposição de Ale Maia e Pádua explora a concexão entre fim e início

A partir de segunda (10/12), a Galeria Mario Quintana, na Estação Mercado da Trensurb, recebe a exposição de artes visuais Finício, de Ale Maia e Pádua. O artista plástico e designer já expôs anteriormente na galeria, e no Espaço Multicultural Livros Sobre Trilhos. A exposição permanece na galeria até 10 de março Desta vez, ele apresenta obras em diferentes técnicas e materiais, como acrílico e aquarela, desenvolvidas a partir de diversos conceitos e vivências. Entre eles, a filosofia budista que diz que tudo se inicia a partir de um fim. Soma-se a isso a experiência vivida pelo autor numa viagem que partiu do Rio de Janeiro em direção ao “fin del mundo”, como é conhecida a cidade mais austral do planeta, Ushuaia. Cada quadro de Finício carrega em si o peso, a dor e o amor de histórias reais repletas de sentimentos que, mesmo que particulares, dizem respeito a um movimento comum e simples a cada um de nós: todo fim é um novo começo. O próprio título da exposição surge a partir desse conceito, trazendo interseções que abrangem diferentes culturas por meio do uso de três palavras em três idiomas do continente americano: fin (‘fim’ em espanhol) in (‘dentro’ em inglês) e início (em português). Segundo o autor, Finício tem o objetivo de sugerir os benefícios da renovação, estimulando a reflexão não somente sobre a conexão entre o fim e o início das coisas, mas sobre nós mesmos e nossas trajetórias, exaltando lados normalmente visto como opostos, mas que na verdade podem ser encarados como partes intimamente ligadas e fundamentais de qualquer processo. Conforme Ale Maia, seu trabalho procura respeitar o iniciar e o cessar, o juntar e o separar, o acender e o apagar, o nascer e o morrer. Todos dos dias das 5h às 23h20min