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Maglore na 2ª Maluca

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Maglore na 2ª Maluca
O Maglore apresenta o álbum Todas as Bandeiras nesta segunda (29/10), às 22h30min, no projeto 2ª Maluca do bar Ocidente. Todas as Bandeiras, quarto álbum do grupo, é o momento em que as indecisões anteriores parecem ter cessado para chegar ao ápice da própria sonoridade, melancólica e esperançosa ao mesmo tempo. É uma obra mais madura, mais autoral e até mesmo mais política, embora as bandeiras citadas no título não tenham vertente ideológica, falando sobre verdades e buscas pessoais do que falam sobre a política de fato – a individual. Os ingressos devem ser adquiridos online, na Sirius (Rua da República, 304) e Back In Black (Shopping Total – loja/ 2119). O século vinte e um parece estar virando o mundo do avesso. São tantas mudanças, rupturas, surpresas, sustos, tragédias e revoluções acontecendo simultaneamente que todos temos a nítida sensação de não estarmos entendendo nada, à medida em que vemos os referenciais que ajudaram a nos entender como gente desfazendo-se entre novos comportamentos, novas tecnologias e novas visões de mundo. Essa sensação de despertencimento não é estranha à carreira do Maglore. Rock demais para quem gosta de música pop, pop demais para quem gosta de rock; líricos demais para quem gosta de peso e barulhentos demais para os mais poéticos, mainstream para os que não gostam de música comercial e underground para os que fazem pouco do mercado alternativo, o grupo baiano também encontra-se num limbo etário – é o irmão caçula de uma geração de artistas que se firmou nos últimos dez anos e é o irmão mais velho de uma nova geração de bandas que vem se estabelecendo de alguns anos para cá. Mas isso não desencoraja o público, cada vez maior e mais ávido pelas considerações levantadas pela banda em seus shows, em suas músicas, em seus discos. E no início deste ano passou por uma turbulência interna que a obrigou a reinventar-se a partir da saída do baixista Rodrigo Damati, que deixou a banda sem atritos pouco antes da gravação do sucessor de III, o primeiro trabalho da banda como um trio. À sua saída, o líder e principal compositor da banda, o guitarrista e vocalista Teago Oliveira, achou que era hora da banda voltar a ser um quarteto, convocando o ex-integrante Lelo Brandão, o Lelão, para assumir a segunda guitarra e convidando o guitarrista mineiro radicado em São Paulo Lucas Oliveira, da banda Vitreaux, para assumir o baixo. A bateria, como sempre, ficou com Felipe Dieder. O novo repertório já estava composto antes da mudança na formação, o que obrigou o grupo a reinventar-se musicalmente sobre as novas canções. Mas o que parecia um processo que poderia ser conturbado na verdade funcionou como um choque de realidade que fez a banda chegar a seu disco mais preciso e definitivo. Segunda 22h30min

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