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Mês a Mês na História aborda festas natalinas, praias e repressão

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Mês a Mês na História aborda festas natalinas, praias e repressão
O projeto Mês a Mês na História, idealizado e executado pelo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, inicia a exposição de dezembro nesta terça (4/12), a partir das 10h. A mostra tem entrada franca e pode ser conferida no segundo andar do Memorial do Rio Grande do Sul, até 30 de dezembro. A edição deste mês apresenta três eixos distintos: o Natal com seus antigos cartões de felicitações, a praia como espaço de lazer e local de investigação científica, e o período de repressão durante a ditadura militar brasileira com o Ato Institucional nº 5. – Os dezembros, ao longo da história, nos deixaram as lembranças das festas natalinas e das temporadas na praia. Mas, tanto a praia, lugar privilegiado de lazer, como as festas natalinas, conviveram com seus avessos. A praia transforma-se em local de estudo da ancestralidade indígena, por intermédio dos sambaquis e ponto de observação e sinalização, com a construção de faróis. E dezembro ainda pode lembrar agressões e perda de direitos – destaca Rejane Penna Martins, historiógrafa do AHRS. Entre os materiais apresentados, um estudo sobre vestígios arqueológicos dos sambaquis de Torres, realizado por Ruy Ruben Ruschel, historiador, geógrafo e juiz de Direito. E também documentos do século 19 sobre a construção do farol de Itapuã. Serão expostos ainda registros policiais das agressões a um garoto de 16 anos e sua mãe, além da perseguição aos funcionários públicos e opositores do regime militar no Brasil por meio do Ato Institucional nº 5. A pesquisa e os textos foram elaborados por parte da equipe do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul: a historiógrafa Rejane Penna Martins, a arquivista Vivian Eiko Fujisawa e os acadêmico de História, Carlos Eduardo Pereira e Alan Ricardo Schimidt Pereira. O projeto busca valorizar e incentivar a leitura de fontes primárias com a exposição de documentos de interesse do público, que trazem um conhecimento inestimável sobre a história do Rio Grande do Sul e do Brasil. Por outro lado, o desconhecimento desse material, mesmo entre o público erudito, torna essa documentação invisível e incapaz de cumprir sua utilidade como vestígios materiais da existência dos homens em vários tempos e lugares. Ter a sab das 10h às 20h

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