Nesta segunda (12/11), às 18h, no Memorial do Rio Grande do Sul acontece o painel sobre o sequestro dos uruguaios em Porto Alegre, que completa 40 anos nessa mesma data. A palestra tem entrada franca e conta com a participação da ativista uruguaia Lilián Celiberti – uma das vítimas do episódio – e do premiado jornalista Luiz Cláudio Cunha, que tornou público o fato em uma série de reportagens, realizadas entre 1978 e 1980, na revista Veja. A atividade integra a programação do evento O Sequestro dos Uruguaios em Porto Alegre: 40 Anos Depois. Na mesma data e local, às 16h, será exibido o documentário Kollontai, Anotações de Resistência (Argentina, 2018), com direção e roteiro de Nicolás Méndez Casariego. O filme tem legendas em português e aborda a ditadura civil-militar uruguaia e a formação do partido de resistência, em 1975, na Argentina. Era o Partido pela Vitória do Povo (PVP), no qual Lilián Celiberti e Universindo Rodríguez Díaz eram membros quando foram sequestrados em Porto Alegre. O Sequestro dos Uruguaios em Porto Alegre: 40 Anos Depois apresenta desde o dia 1º de novembro uma exposição gratuita, que pode ser visitada até 2 de dezembro, no segundo andar do Memorial do RS. São apresentados 25 painéis com fotografias (algumas da época, de Ricardo Chaves) e charge de Santiago, acompanhadas de textos elucidativos, além da exposição de documentos do Arquivo Histórico do RS. A mostra integra também a exibição do documentário O Sequestro dos Uruguaios, 15 Anos Depois, produzido pela RBS TV em 1993, com direção de João Guilherme Reis e reportagem e apresentação do jornalista Luiz Cláudio Cunha. A promoção é do Arquivo Histórico do RS e da Assembleia Legislativa do RS, por meio da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. A ideia é incentivar o debate e a reflexão em torno desse episódio político da história recente do Brasil, relacionado às ditaduras militares no Cone Sul, no contexto da chamada Operação Condor. Segunda 18h