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Coletivo Afrobapho lança “AFROBAPHOLab”, um laboratório digital de artes integradas

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Coletivo Afrobapho lança “AFROBAPHOLab”, um laboratório digital de artes integradas Foto: Edgar Azevedo/Divulgação

O Coletivo Afrobapho lança o AFROBAPHOLab: Bahia is Burning, um grande laboratório digital de artes integradas, composto por rodas de diálogos, imersões artísticas e pocket shows, com o objetivo de visibilizar as produções de artistas independentes de Salvador, o evento acontece de 13 a 15 de agosto, com o patrocínio de Natura Musical e do Governo do Estado da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

“Este projeto, assim como os demais selecionados pelo edital Natura Musical, tem a potência de gerar impacto positivo no ecossistema onde está inserido. Isso se traduz em ações de inclusão, sustentabilidade, apoio à diversidade e educação. São pilares fundamentais para as mudanças que desejamos vivenciar no mundo”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

Serão três dias de atividades que conectam artistas independentes, música, dança e performances, numa programação com apresentações musicais de artistas como Ventura Profana, Nêssa, Maya, DICERQUEIRA, entre outros. Além do lançamento de uma plataforma digital com mais de 200 artistas negros LGBTIA+ do Nordeste, mapeados e cadastrados, e uma websérie com 5 episódios, narrando a relação do coletivo com o ARTvismo.

“Estou muito feliz com o acontecimento desse projeto que será marcado como a primeira produção de grande porte do Afrobapho, que apresenta uma história de construção de novas narrativas criativas para visibilizar corpos dissidentes nas produções culturais e artísticas independentes”, conta Alan Costa, fundador do coletivo.

O AFROBAPHOLab: Bahia is Burning foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (Fazcultura), ao lado de Nara Couto, Mestre Aurinode Maracangalha, Mahal Pita e Mercado Iaô, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 58 projetos de música até 2020, como Margareth Menezes, Jadsa, Mateus Aleluia e Ilê Ayê.

Sobre o Coletivo AfroBapho

O Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.

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