Cinema | Notas

“A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, conquista mais dois prêmios e confirma data de estreia nos cinemas

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“A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, conquista mais dois prêmios e confirma data de estreia nos cinemas Davi Kopenawa Yanomami. Foto: Pedro J Márquez/Divulgação

O filme A Última Floresta, dirigido por Luiz Bolognesi (Ex-Pajé), conquistou dois novos prêmios – Melhor Documentário no Festival Zeichen der Natcht, em Berlim, e o Prêmio Artístico de Melhor Obra no Festival dos Povos Originários, de Montreal. Luiz Bolognesi assina o roteiro do filme ao lado do xamã e líder político yanomami Davi Kopenawa. A produção é da Gullane (Fabiano Gullane e Caio Gullane) e da Buriti Filmes (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi), em associação com a Hutukara Associação Yanomami e o Instituto Socioambiental (ISA). O longa-metragem estreia nos cinemas dia 9 de setembro

Em junho, A Última Floresta venceu o prêmio do público na mostra Panorama no 71º Festival de Berlim. Foi a terceira vez que a Gullane foi premiada no festival – em 2018 “Ex-Pajé” venceu o prêmio especial do Júri Oficial de Documentários da Mostra Panorama – foi a segunda vez que venceu a categoria Audience Award, também conquistada pelo filme Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, em 2015. O Panorama Audience Award acontece desde 1999. Este ano, a mostra Panorama apresentou 16 longas-metragens, sendo A Última Floresta o único representante brasileiro.  

A Última Floresta retrata o cotidiano de um grupo Yanomami isolado, que vive em um território ao norte do Brasil e ao sul da Venezuela há mais de mil anos. O xamã Davi Kopenawa Yanomami busca proteger as tradições de sua comunidade e contá-las para o homem branco que, segundo ele, nunca os viu, nem os ouviu. Enquanto Kopenawa tenta manter vivos os espíritos da floresta, ele e os demais indígenas lutam para que a lei seja cumprida e os invasores do garimpo retirados do território legalmente demarcado. Mais de 10 mil garimpeiros ilegais, que invadiram o local em 2020, derrubam a floresta, envenenam os rios e espalham Covid e outras doenças entre os indígenas. A distribuição é da Gullane.  

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