Cinema | Notas

Djin Sganzerla estreia na direção do longa “Mulher Oceano”

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Djin Sganzerla estreia na direção do longa “Mulher Oceano” Foto: André Guerreiro Lopes/Divulgação

Atriz premiada e que trabalhou com diretores renomados, como Carlos Reichenbach (Falsa Loura), Helena Ignez (A Moça do Calendário), Júlio Bressane (Capitu e o Capítulo, em finalização, e São Jerônimo) e Rogério Sganzerla (O Signo do Caos), Djin Sganzerla estreia na direção de longa-metragem com Mulher Oceano, filme rodado no Rio de Janeiro e no Japão.

Além da direção, ela também assina o roteiro (escrito em parceria com Vana Medeiros) e a produção. O longa fez sua estreia mundial no Festival de Cinema de Providence, Rhode Island (EUA), e foi exibido no Porto Femme International Film Festival (Portugal).

Na segunda metade de outubro, terá sua primeira exibição no Brasil, na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que acontece entre 22 de outubro e 4 de novembro. Depois disso, o filme estará no Festival del Cinema Latino Americano Trieste (Itália), que acontece em novembro.

Djin interpreta as duas protagonistas, Hannah e Ana, ambas ligadas pelo mar. A primeira, escritora e mulher de um diplomata (interpretado por Gustavo Falcão), acaba de se mudar para Tóquio, e enfrenta um bloqueio criativo. A outra, funcionária de um banco de investimentos, é praticante de travessia oceânica e se prepara para atravessar a nado 35 km do Leme ao Pontal da Barra.

São mulheres que estão em busca da sua verdadeira essência em um filme feminino, que trata das sutilezas da alma, da essência do ser. E também do que está oculto, não revelado nas pessoas, de forças da natureza que não explicamos, mistérios, sonhos que estão no plano inconsciente. E também retrata aspectos da força, da busca por uma transformação, da alegria, da delicadeza que está contida na força.

O elenco de Mulher Oceano inclui, além de Djin e Falcão, os atores Lucélia Santos, Stênio Garcia, Jandir Ferrari e o japonês Kentaro Suyama.

— Dei espaço para o ator, liberdade para o frescor, para o improviso. Trabalhei com os atores e atrizes a parte sutil das personagens, o subtexto, a realidade de cada um e o que estava por trás — conta a diretora.

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