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Série gravada em Porto Alegre tem mulheres em todas as chefias de equipe

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Série gravada em Porto Alegre tem mulheres em todas as chefias de equipe
A série infantojuvenil O Oráculo das Borboletas Amarelas, que está na reta final das gravações em Porto Alegre, apresenta uma característica pouco comum no meio cinematográfico: todas as equipes são chefiadas por mulheres – do roteiro de Tatiane Nequete (que também assina a direção geral) à fotografia de Lívia Pasqual, passando pela arte de Gabriela Lamas, a produção executiva de Pâmela Hauber e Fernanda Severo e a pós-produção coordenada por Lisi Kieling. A produção terá 13 episódios e estreia ainda neste ano na TV Brasil. A diretora e roteirista Tatiana Nequete trabalha no projeto desde 2010, quando ganhou o Next Generation Prize no festival Prix Jeunesse, na Alemanha. O prêmio previa uma orientação com canais internacionais como a norte-americana Nickelodeon, a alemã ZDF e a australiana ACTF para o desenvolvimento de uma nova série infantojuvenil. Foi nesse momento que as organizadoras da versão ibero-americana do festival, Beth Carmona e Vanessa Fort, uniram-se ao projeto colaborando, principalmente, como consultoras de história e roteiros. Depois, outras mulheres foram se aproximando, por afinidade, interesse ou oportunidade, e Tatiana acabou montando um time de mulheres para comandar as equipes técnicas e criativas, totalizando mais de 50 pessoas. O Oráculo das Borboletas Amarelas conta a história de Gabriela, uma menina de 13 anos que inventa um oráculo para consultar e lidar com suas ansiedades e questionamentos, típicos da passagem da infância para a adolescência. A protagonista é uma menina alegre que vive no interior com a família. Ela é doce, inteligente e ama a natureza, e vê sua vida mudar drasticamente a partir do diagnóstico de câncer do avô e a mudança inesperada para a cidade grande. A história mostra o processo de adaptação à nova escola e à nova cidade e também o surgimento de novas amizades com um grupo de adolescentes bem diverso, em que cada um passa por seus próprios anseios e questionamentos. As borboletas permeiam a história como símbolos de mudança e transformação, já que, no fim, o grupo cresce junto, entendendo que com a amizade eles se tornam mais fortes para vencer os desafios de suas vidas. As questões da diversidade e da representatividade, tidas como centrais no debate ético e estético contemporâneo na arte, aparecem na série de forma natural, com personagens femininas fortes e complexas e personagens negros e negras em papéis relevantes. Com sensibilidade e humor, a série aborda as dificuldades típicas da adolescência, sem desmerecer os anseios e questionamentos da idade. Segundo a diretora Tatiana Nequete, a série “é sobre aceitar diferenças, aceitar-se diferente, aceitar diferentes estruturas familiares, diferentes formas amar, de crescer e de viver”. Quem é quem: Direção e roteiro: Tatiana Nequete Assistência de direção: Ruana Nunes Produção executiva: Pâmela Hauber e Fernanda Severo Direção de produção: Tamara Mancuso Direção de arte: Gabriela Lamas Direção de fotografia: Lívia Pasqual Som: Gabriela Bervian Redes sociais: Sheron Neves Coordenação de pós-produção e montagem: Lisi Kieling

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