Fotografia | Notas

Luiz Carlos Felizardo é tema de documentário

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Luiz Carlos Felizardo é tema de documentário
O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) anuncia o lançamento de Luiz Carlos Felizardo, um Fotógrafo na Estrada, documentário em curta-metragem que aborda a trajetória e obra do fotógrafo porto-alegrense, notabilizado pela estética em preto e branco que marca sua produção artistica. Com direção de Gilberto Perin e Emerson Souza, o filme é uma realização da Associação dos Amigos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (AAMARGS), dando sequência à série Acervo MARGS, iniciado com o curta Britto Velho, o Pintor das Cores Impossíveis (2018). O objetivo do projeto é apresentar e homenagear artistas que integram o Acervo Artístico do MARGS. Luiz Carlos Felizardo, um Fotógrafo na Estrada será lançado em uma ação digital, sendo disponibilizado, a partir desta quinta (16/7), para ser assistido em streaming no canal do MARGS no YouTube. Paralelamente, ao longo de julho, conteúdos sobre o artista, sua obra e o filme serão postados nas redes sociais do museu (Instagram e Facebook), com o objetivo de ampliar e enriquecer a experiência proporcionada pelo filme. Segundo curta da série Acervo Margs, e com duração de 20 minutos, Luiz Carlos Felizardo, um Fotógrafo na Estrada aborda a biografia profissional de Felizardo narrada pelo próprio fotógrafo, convidando o espectador a percorrer as memórias de suas muitas viagens pelo interior do Rio Grande do Sul realizando trabalhos na área da fotografia publicitária e industrial, paralelamente à sua produção artística. Como o próprio fotógrafo relembra: “Fotografava em cores para os clientes e em preto e branco para mim”. No filme, Felizardo oferece um mergulho aos bastidores técnicos e criativos de sua produção. Conta, por exemplo, que sempre utilizou tripé para realizar suas fotografias, cuja conta ultrapassa os 18.000 negativos. A predileção pelos negativos de 10x12cm, pela luz natural e por câmeras de grande formato também são comentadas pelo fotógrafo. Felizardo fala ainda de sua busca para criar imagens capazes de reproduzir uma grande variação de tons de cinza e da memória que alguns objetos carregam. E ainda comenta sobre a doença com que convive desde 2006, e que interferiu na sua possibilidade de deslocamento por vontade própria, como ele explica no filme. Luiz Carlos Rosa Felizardo (Porto Alegre, 1949) cursou Arquitetura na UFRGS entre 1968 e 1972, quando passou a dedicar-se exclusivamente à fotografia. Desde então, participa de mostras coletivas e individuais no Brasil e exterior. Bolsista da Comissão Fulbright (1984/1985), trabalhou sob supervisão de Frederick Sommer (1905-1999) em PrescoG, Arizona, EUA.

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