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Marias festeiras não se calam

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Marias festeiras não se calam Clipe de "Santo Festeiro". Foto: Reprodução

Com uma toada de inspiração maranhense, o grupo Três Marias sacode o peso de 2020 e antecipa o que vem por aí em 2021, quando o quinteto lançará seu primeiro álbum, intitulado Não se Cala, pelo estúdio Pedra Redonda. O single que apresenta o disco, Santo Festeiro, tem a participação do compositor Tião Carvalho e celebra o bumba meu boi – uma das tradições populares brasileiras contemplada pelas Marias em suas músicas.

No clipe que acompanha o single, viabilizado pelo edital Sesc Cultura ConVida, casas e ruas imaginárias de São Luís, capital do Maranhão, se iluminam ao som das Três Marias – uma homenagem a uma cidade central para a formação de mestras e mestre do grupo: além do próprio Tião Carvalho, as compositoras Ana Maria Carvalho e Graça Reis.

Personagens do bumba meu boi são representados em animações 3D e sombras assinadas por Tomás Piccinini. A fotografia do vídeo é de Martino Piccinini e as miniaturas foram produzidas por Thayan Martins, diretora do clipe e integrante das Três Marias ao lado de Dessa Ferreira, Gutcha Ramil, Pâmela Amaro e Tamiris Duarte.

Foto: Ramon Moser / DEDS – UFRGS

“Sempre gostei de trabalhos manuais, o que me motivou a criar cenários em miniaturas nesse período de isolamento e realizar vídeos. Em Santo Festeiro tive o prazer de confeccionar as casas, fachadas e ruas, abordando a tradição maranhense e seus lugares”, conta Thayan.

Capa de Nara Oliveira para o single “Santo Festeiro”. Foto: Divulgação Pedra Redonda

A produção do primeiro álbum das Três Marias é de Guilherme Ceron. “Quem já assistiu ao show das Marias, sabe o quão poderosa é a execução ao vivo. Por isso, optamos por gravar grande parte do álbum dessa forma. É um disco que tem muito a dizer, com repertório vastíssimo que transita por diversos lugares do país e instrumentações”, conta o produtor. “Outro grande aprendizado foi ter gravado todas as participações do disco, uma quantidade gigante”, brinca Ceron.

As colaborações de Não se Cala são um dos assuntos da entrevista com Dessa Ferreira e Gutcha Ramil sobre o álbum, o single Santo Festeiro e os meses de isolamento em 2020.

Em que medida a pandemia afetou os trabalhos de vocês em 2020? Foi possível aproveitar de alguma forma o período de isolamento?

Dessa Ferreira e Gutcha Ramil: No começo foi um pouco complicado entender o que estava acontecendo e como deveríamos seguir. Estávamos preocupadas primeiramente com a saúde de todas e de nossas famílias. Foi muito assustador ver tudo parando e mudando completamente, então nesse primeiro momento demos prioridade para cuidarmos de nós, priorizando o isolamento e entendendo que assim estamos também cuidando do nosso coletivo.

Quando ficou estabelecido que praticamente todos os nossos compromissos passariam a ser virtuais, retomamos os trabalhos, voltamos a nos encontrar com alguma frequência, agora virtualmente, e assim começamos a pensar em como adequar nossos planos a esse novo contexto, dar continuidade à produção do CD e gerar renda para o grupo. Aos poucos retomamos as mixagens com Wagner Lagemann [responsável pelo estúdio Pedra Redonda] e Guilherme Ceron, e abrimos diálogo com a Katia Dotto para a masterização do disco. Também focamos nos editais e auxílios emergenciais, já que somos autônomas e vivemos de arte. Esses primeiros editais eram com valores menores, mais direcionados a produções individuais. Ainda assim, foram e estão sendo de suma importância para a subsistência das integrantes, além de impulsionar a criação de conteúdos para grupo. Através do FAC Digital RS, foi lançado um mini doc sobre o processo de gravação do CD Não se Cala no estúdio Pedra Redonda, pelo Vinicius Angeli, e a Tamiris Duarte produziu partituras e vídeo-aulas ensinando a tocar algumas músicas do grupo no contrabaixo.

Através do SESC Convida também foi possível incentivar a criação artística da Thayan Martins que estava iniciando algumas produções audiovisuais com miniaturas feitas com materiais recicláveis, produzindo esse videoclipe lindo que estamos lançando agora. Ao mesmo tempo, todas as integrantes foram realizando projetos vinculados ao grupo ou a seus projetos pessoais, buscando caminhos para atravessar esse período turbulento. Agora, entendendo um pouco melhor como proceder, estamos retomando o andamento do projeto e adaptando nosso cronograma de lançamentos para fazer com que esse disco chegue logo para o grande público.

Como surgiu a parceria com o Tião Carvalho?

DF e GR: Quando o grupo Três Marias se fixou em Porto Alegre, em 2014, nós [Dessa e Gutcha] demos início a um núcleo de estudos e vivência em percussão e cultura popular que passou a se chamar Ngoma. Nesse núcleo, além de ministrarmos oficinas de percussão no Instituto Afro-sul Odomodê e na ONG Afaso, na Bom Jesus, promovemos vivências com mestres e mestras de diversas tradições culturais com o intuito de dar continuidade às experiências de troca e possibilitar que pessoas interessadas tenham acesso a conhecimentos e saberes tradicionais.

Conhecemos o trabalho do Tião em Brasília, em um dos eventos promovidos pelo Nzinga, grupo de capoeira do qual ele faz parte. Depois disso ficou muito marcado para nós a forma como ele expressa as tradições culturais da sua região de forma autêntica e brilhante. Logo ficou aquele gostinho de quero mais e de tentar nos aproximarmos desse grande artista, que tem muita história para contar, tocar e cantar.

De lá pra cá nos encontramos algumas vezes em Floripa, São Paulo, e, em 2016, conseguimos organizar a primeira vinda do Tião ao Rio Grande do Sul, quando ele realizou diversas oficinas. Recebemos ele na nossa casa – uma casa coletiva que abrigou muitos mestres, mestras, artistas, grupos – e criamos a partir daí uma parceria incrível e duradoura, um laço afetivo, de companheirismo, de família. São os parentes, como diz o Tião. Na segunda vinda, no mesmo ano, conseguimos promover um circuito onde o mestre pôde conhecer outros municípios além de Porto Alegre – e por onde ele passava, deixava saudades e muitos e muitas fãs.

Ficou combinado que sua vinda seria algo frequente, no mínimo uma vez por ano, pois estava sendo muito frutífera e a sua rede estava cada vez mais ampla. Outros projetos e convites foram surgindo a partir desses primeiros encontros que conseguimos promover entre o mestre Tião e a comunidade de educadores, artistas, agentes culturais e curiosos do RS que se identificavam com as tradições que ele carrega.

Em uma dessas vindas, apresentamos a composição Santo Festeiro, que estava nascendo, e o mestre ajudou dando o acabamento final. Com certeza essa obra traz muito dessa convivência com ele. 

Nos contem um pouco sobre a trajetória do mestre.

DF e GR: Tião Carvalho é um artista com uma trajetória incrível. Dançarino, além de músico, compositor e educador, já viajou o Brasil e o mundo com um grupo de dança no início de sua carreira. Maranhense radicado em São Paulo há muitos anos, é um dos fundadores do Grupo Cupuaçu, que realiza todos os anos o ciclo de festividades do bumba meu boi, propagando a cultura maranhense por onde passa, fortalecendo e ensinando brincadeiras populares do Maranhão e do Brasil, realizando um projeto educativo e formativo de valorização das culturas populares. Além desse envolvimento direto com as festividades do bumba meu boi e da cultura maranhense em São Paulo, Tião tem seu trabalho autoral solo, o qual pode ser conferido no álbum Quando Dorme Alcântara, e também desenvolve releituras de compositores maranhenses, como em Tião Canta João, com composições de João do Vale. Uma de suas composições, intitulada Nós, ficou conhecida na voz de Cássia Eller.

Por que a escolha de Santo Festeiro como primeira faixa do álbum a ser trabalhada?

DF e GR: Santo Festeiro estava prevista para ser lançada como single em 24 de junho, Dia de São João, data muito significativa para o bumba meu boi do Maranhão. Porém, com os atravessamentos causados pela pandemia, não tivemos todas as músicas finalizadas e à nossa disposição no tempo previsto. Mesmo assim, optamos por manter Santo Festeiro como primeiro single. Além disso, fomos aprovadas no edital do SESC Convida, e com esse recurso se tornou viável a produção do videoclipe. Decidimos esperar a finalização do vídeo e lançar tudo junto. Santo Festeiro é um reflexo da nossa troca com Tião Carvalho e dos aprendizados que tivemos no contato com essa cultura maravilhosa do Maranhão através do Tião, da Ana Maria Carvalho, sua irmã, da Graça Reis, do Grupo Cupuaçu, assim como nossa vivência anterior com o Boi de Seu Teodoro, em Brasília.

O repertório das Marias, no princípio do grupo, era composto por músicas de mestres e mestras que conhecíamos, que nos influenciavam e formavam, e os quais nos inspiravam a cantar, tocar e falar sobre eles e elas por onde passávamos. Com o tempo, fomos sentindo a necessidade e a vontade de também falar, expor nossos sentimentos, reflexões e aprendizados por nós mesmas, e assim nasceram muitas canções. Santo Festeiro é uma delas. Fala da nossa experiência, do que o bumba meu boi nos ensina através dos seus guardiões e guardiãs, e do que sentimos necessidade de espalhar, novidades ancestrais das quais muita gente se distanciou e que, através da música, podemos ajudar a recordar.

É um santo que é festeiro, que celebra, brinca, canta e dança; é o pandeirão, feito de couro de cabra, que afina com o calor do fogo; é uma brincadeira popular que tem instrumentos chamados maracá e tambor onça e que é feita por um batalhão de pessoas ocupando festivamente as ruas da cidade. Parece óbvio, mas em tempos tão virtualizados e internáuticos, muitos desses detalhes não são mais acessados pelas pessoas. E aí nada mais natural do que ter a participação do Tião Carvalho, nosso mestre e parceiro. Com a música desenhada, chamamos ele, mostramos a ideia, perguntamos o que achava, e ele fez suas considerações e alterações na letra, no andamento, no entendimento de que sotaque de boi estávamos trabalhando, onde ela se encaixava melhor, com que tradições estávamos dialogando. O projeto Três Marias é isso, é sobre construir junto, aprender, contribuir, dialogar, criar caminhos de diálogo e fortalecimento de todas e todos!

Em relação ao clipe, esse foi um grande presente para nós esse ano! Com essa situação de pandemia e isolamento social, algumas provocações artísticas aconteceram, e uma delas foi um convite para várias compositoras e cantoras para outro projeto, musicando poesias e produzindo um vídeo simples, e a Thayan Martins se destacou com uma produção lindíssima com miniaturas feitas com material reciclado, quase tudo disponível em casa. Nos encantamos, e na primeira oportunidade que surgiu, nos organizamos para que ela realizasse esse clipe. A Thayan sempre foi muito habilidosa e criativa, super atenta a detalhes e miudezas, e essas produções audiovisual dela estão sendo uma grande revelação. Para completar essa equipe, Thayan contou com a colaboração de Tomás Piccinini e Martino Piccinini.

Falando agora do álbum Não se Cala. Como foi o processo de concepção e gravação do disco? O que vocês buscaram em termos de proposta e sonoridades?

DF e GR:
Não se Cala é o nome de uma das músicas do CD, que traz o tambor como símbolo de resistência e luta e denuncia um processo de opressão e violência institucionalizada pelo estado, que tenta exterminar práticas, espaços e sujeitos que mantêm vivas tradições de origem africana e/ou indígena. Esse álbum é um registro de composições das integrantes, fruto da nossa interação e dedicação e do nosso envolvimento com as culturas populares brasileiras de diferentes formas – por gosto, pelo encontro com a ancestralidade, porque isso faz sentido pra nossa vida antes de ser um trabalho e parte de uma relação inclusive anterior à existência do grupo, com mestres e mestras e suas tradições.

A partir daí, esse projeto, esse repertório, essa diversidade rítmica e estética foi se formando. No CD temos um repertório muito diverso, que apresenta de certa forma um resultado de influências e aprendizados provocados por essas interações, por essa paixão nossa pela riqueza da diversidade musical/cultural brasileira, pela riqueza da criatividade popular, pela ancestralidade e também pelas nossas inquietações. É isso que nos move, e esse CD é fruto disso.

A proposta do álbum é apresentar para o público a riqueza dessa diversidade musical brasileira com a qual dialogamos e através da qual nos expressamos, dando ênfase à importância da contribuição dos povos indígenas e africanos na construção da cultura e identidade da sociedade brasileira. O álbum é rico em timbres, com diversos instrumentos de percussão mesclados com elementos como contrabaixo, cavaquinho e rabeca, além das vozes. 

Priorizando a potência da coletividade e da presença, gravamos grande parte do disco ao vivo, com poucas gravações em overdub. Essa escolha teve por objetivo não perder tudo aquilo que só acontece quando tocamos juntas, se ouvindo, se vendo, acompanhando os movimentos e dinâmicas umas das outras. Tem uma cola aí que só acontece ao vivo, uma dinâmica, uma presença. Essa foi uma das prioridades. Tá um disco bem sincero, cheio de emoções, afetos e suor! 

O disco tem participações especiais que vocês já possam antecipar?

DF e GR: Sim! É um disco recheado de participações mais que especiais para nós! O grupo Três Marias sempre foi muito agregador, assim como a cultura popular de modo geral, sempre uma construção a muitas mãos! E assim foi feito esse álbum. Além de Santo Festeiro, com a presença ilustre do Tião Carvalho, tivemos outras duas grandes participações dos nossos mestres mais velhos: o Mestre Paraquedas, um griô portoalegrense, contador de histórias, compositor, cantor, desenhista, uma referência de peso para as tradições e histórias afro-gaúchas; e a Martinha do Coco, uma pernambucana radicada em Brasília, com a qual temos uma relação de aprendizado, parceria e afeto já há muitos anos. Martinha é uma grande referência para nós em muitos quesitos! Também contadora de histórias, como todo bom mestre, é uma mulher sempre atenta e vinculada aos movimentos sociais, atualizada, com a disposição, disponibilidade e cabeça aberta da juventude – e a sabedoria e o temperamento de uma anciã.

DF e GR: Além desse trio griô, tivemos também a participação de outros artistas de grande estima e importância para nós, como a cantora, compositora e pensadora negra de Porto Alegre Nina Fola; o poeta-cantador Adiel Luna, de Pernambuco; o músico e Babaláwò nigeriano Ìdòwú Akínrúlí; o djembe fola Loua Pacom Oulai, da Costa do Marfim; o compositor alvoradense Dona Conceição; o alagbê Diih Neques; as capoeiristas Jane Acanne, Magnólia, Inaraja Ramos; a cantautora Paola Kirst; a violinista e compositora Clarissa Ferreira; o ilustre violonista Neuro Júnior; a flautista Stefânia Johnson; o percussionista Leonidas Jancidakis; além de uma participação super especial para nós da pifeira Kika Brandão, fundadora do grupo Três Marias junto conosco [Dessa e Gutcha].

Gostaria que vocês falassem sobre a parceria com o Guilherme Ceron e com o estúdio Pedra Redonda.

DF e GR: Quando decidimos gravar esse disco, uma questão importante para nós era que nos sentíssemos à vontade para chegar no resultado que gostaríamos, de poder fazer nossas escolhas estéticas, sem que isso significasse entrar em uma disputa de discursos sobre o que seja certo ou errado. Isso porque já tivemos experiências pessoais diferentes e desagradáveis nesse sentido, com outros trabalhos, em alguns casos por sermos destituídas da capacidade de entender do assunto por sermos mulheres, outras vezes por trabalharmos com musicalidades “não convencionais”.

O trabalho das Três Marias apresenta desafios muitas vezes novos para produtores e engenheiros de som, pois trabalhamos com instrumentos não tão convencionais ou comuns aos estúdios de gravação, e que, portanto, exigem escutas, tratamentos, disposições diferenciadas. Tanto o Wagner Lagemann quanto o Guilherme Ceron são curiosos, respeitosos e interessados nessa troca com a gente e com as referências que temos e trouxemos para dentro do estúdio. Antes de iniciarmos o processo, conversamos sobre interesses, preocupações e nossa intenção de trabalhar com pessoas que estivessem dispostas a nos ouvir e trabalhar com a gente para chegar no som que gostaríamos, e eles sempre se mostraram super afinados com essa ideia. E assim foi!

A parceria com o Ceron foi de extrema importância para dar dinâmica ao processo, sempre muito criativo e empolgado com tudo que trazíamos e auxiliando nos momentos de impasse. E a Pedra Redonda, na figura central do Wagner Lagemann, foi fundamental para que o disco se tornasse possível. Só um estúdio como a Pedra Redonda tem condições de acolher um processo como o nosso. Fizemos uma grande roda de samba e conversa com o Mestre Paraquedas, com direito a peixe preparado pelo Mestre Tião Carvalho, uma tarde de trocas e aprendizados. Acendemos fogueira no pátio para afinar os pandeirões no dia das gravações de Santo Festeiro com Tião, gravamos uma session com a Martinha do Coco, enchemos a sala de tambores diversos e enormes, gravamos de dia, de noite, confraternizamos. Foi uma grande imersão, e acredito que só com a disponibilidade e acolhimento do Wagner e do Ceron isso tudo foi possível. 

Quais os planos para as próximas semanas/meses? Estão preparando novos lançamentos?

DF e GR: Sim! Preparem-se! Hehe. Não vamos entregar detalhes, mas fiquem ligados e ligadas que antes de soltar o disco completo ainda vamos soltar alguns singles para dar um gostinho, ir preparando o terreno e nos preparando emocionalmente para lançar o álbum inteiro. É um álbum longo, incomum nos dias de hoje, mas garantimos que virá com potência para embalar muitos bailes pessoais, pra tirar o pessoal da caixinha – mesmo que seja cada um no seu quadrado, já que por ora não podemos rodar a saia todes juntes por aí! 

Veja também:

As Três Marias e Martinha do Coco no estúdio Pedra Redonda:

Em 2017, as Três Marias participaram do Som no Salão, na UFRGS, e do projeto pelotense Vapor Sessions.

Para saber mais sobre cada uma das Marias:

Dessa Ferreira lançou o single Pulso, em julho deste ano:

Pâmela Amaro apresentou quatro músicas de sua autoria no TEDx Laçador:

Tamiris Duarte participou do Sarau do Solar:

Thayan Martins foi uma das artistas participantes do projeto Ensaios de Morar, produzido pelo Projeto Concha e pelo Instituto de Cultura da PUCRS, que explorou poemas da mineira Ana Martins Marques:

Gutcha Ramil apresentou a gravação caseira de Corro entre Pedras, composição dela com Nina Nicolaiewsky:

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