Juremir Machado da Silva

Escola da complexidade/escola da diversidade

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Escola da complexidade/escola da diversidade Foto: Juremir Machado da Silva
Em princípio, não é elegante que um autor divulgue seus próprios livros. Levado desde sempre a fazer uma guerra de guerrilha cultural, ainda mais agora, banido da mídia convencional, sou a obrigado a me anunciar. Segue a apresentação (orelha) de meu novo livro, “Escola da complexidade/escola da diversidade: pedagogia da comunicação”, generosamente publicado pela L&PM, uma das maiores editoras do país. “A ciência e a tecnologia estão, como sempre, mudando o mundo. Talvez, porém, numa escala poucas vezes vista antes. Ou mesmo nunca vista em outro momento da história. A informática e a internet têm um impacto na vida atual tão grande quanto o que deve ter resultado da invenção de Gutenberg no século XV. Já não somos os mesmos e seremos menos ainda no futuro em função da entrada definitiva em cena da Inteligência Artificial. Pela primeira vez a mudança atinge em cheio, no primeiro plano, as atividades ditas intelectuais. A educação e os modos de educar estão no meio do redemoinho. Aquilo que parecia exclusivo do ser humano, como escrever um poema ou pintar um quadro, já pode ser feito por um dispositivo artificial, por uma máquina. Nada mais óbvio, portanto, do que se perguntar pela educação de amanhã, que já começou. O que será da escola? Como será? Para que servirá? De que modo funcionará? Este livro, “Escola da complexidade/escola da diversidade: pedagogia da comunicação”, parte da experiência do autor como professor universitário há três décadas e do seu interesse permanente pelos novos imaginários tecnológicos e suas realidades e realizações. Leitor assíduo de Edgar Morin, o mestre do paradigma da complexidade, de quem teve supervisão em pós-doutorado, junto com Michel Maffesoli e Jean Baudrillard, propõe uma reflexão compartilhada sobre o lugar da escola num mundo das imagens, dos algoritmos, das diferenças, do GPT e das tantas IAs que estão chegando e vão continuar a se multiplicar. Por uma escola da razão sensível, do pluralismo, de um novo humanismo, da iniciação, da compreensão, da interação e do lúdico. Uma escola da horizontalidade, da cooperação, da liberdade, da complexidade e da diversidade. A escola, em todos os seus níveis, não vai desaparecer. Ela está em profunda metamorfose. Momento propício para que se possa pensá-la de dentro e de fora como um todo formado de partes articuladas e com maior ou menor grau de autonomia, num holograma de ideias, de propostas e de sonhos. Uma pedagogia da comunicação e da interação, para além do que há de comunicacional em toda relação, desponta como projeto, horizonte, possibilidade, aposta. Vamos lá?” Obrigado, Ivan. Obrigado, Lima. Tambor tribal (Melhores poemas de Armindo Trevisan) Aos 90 anos, o poeta Armindo Trevisan continua publicando. Fui ao lançamento de “Meus melhores poemas” (Invencionática), na Casa da Memória Unimed Federação/RS, na última sexta-feira. Generoso, o poeta lembrou que fui um dos primeiros, nos anos 1980, a escrever sobre sua arte. Foi na revista Wonderfull. Na dedicatória, o poeta me honrou: “Ao Juremir, a quem devo grande estímulo desde o início de minha tentativa de criar poemas, um […]

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