Nando Gross

A reação gremista e o fracasso colorado

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A reação gremista e o fracasso colorado Montagem: Nando Gross

Renato e Suárez comandam a retomada

O Grêmio passou por um período complicado, com três derrotas consecutivas que deixaram seus torcedores apreensivos e o ambiente tenso. No entanto, a reviravolta veio de maneira surpreendente, com a vitória sobre o Flamengo, um verdadeiro carrasco do clube nos últimos cinco anos. A partir desse ponto, a equipe iniciou sua reação no Brasileirão, um feito que merece destaque e reconhecimento, especialmente para Renato.

O técnico provou que seu papel vai além de táticas e estratégias de jogo. Ele soube motivar seus atletas e mantê-los comprometidos, mesmo em meio às adversidades. Acreditar no trabalho e manter a busca de um objetivo é essencial para superar desafios no futebol, e Renato liderou sua equipe nesse caminho.

As críticas que vieram após as derrotas determinaram uma reação forte do treinador, que atacou a imprensa, fez ameaças, mas o mais importante, soube remobilizar sua equipe e recolocá-la na briga pela vaga direta na Libertadores do próximo ano. Isso demonstra a determinação e o compromisso do treinador com o sucesso do Grêmio.

Mas é preciso destacar o “Fator Suárez”. A chegada de Luiz Suárez ao Grêmio foi um divisor de águas. O ambiente no clube e entre os torcedores mudou radicalmente desde o momento em que o craque uruguaio pisou em Porto Alegre. O Grêmio, que vinha de uma temporada na segunda divisão e jogava um futebol que era doloroso de assistir, viu suas perspectivas se transformarem com a chegada de Suárez.

Sua presença trouxe confiança e autoestima de volta ao time. O Grêmio venceu o Gauchão com facilidade, chegou à semifinal da Copa do Brasil e atualmente está entre os três melhores do Brasileirão. A confiança é fundamental para se alcançar o sucesso no futebol, e Suárez desempenhou um papel crucial nesse aspecto.

Esta retomada do Grêmio é resultado de uma combinação de fatores, com Renato liderando a equipe com determinação e Suárez trazendo sua classe e experiência para o campo. Juntos, eles estão conduzindo o Grêmio na temporada. O clube voltou à disputa e com a confiança em alta.

O Inter acumula fiascos

O Internacional vem atravessando um verdadeiro pesadelo em 2023. Depois de estar muito próximo de disputar a final da Libertadores, o time se vê agora envolvido em um ciclo de vexames que tem deixado sua torcida incrédula. O que se esperava ser uma temporada de reafirmação e luta por títulos, transformou-se em uma sequência de maus desempenhos que coloca o Colorado em situação de risco no Campeonato Brasileiro.

A decepção pela saída da Libertadores tinha sido compensada com uma vitória afirmativa no Gre-Nal, depois veio outra vitória, desta vez fora de casa, contra o Vasco, o ambiente melhorou e já se falava em buscar uma vaga para a Libertadores do próximo ano. Mas daí veio a derrota vergonhosa para o Coritiba no Beira-Rio, onde o Internacional sofreu quatro gols em uma partida que deixou os torcedores perplexos.

Mas não terminou por aí. Em um episódio que só pode ser descrito como humilhante, o Inter conseguiu o impensável: empatar com o América-MG, que ocupa a lanterna do Brasileirão. A sensação é de que o treinador Eduardo Coudet perdeu a capacidade de mobilizar sua equipe e o foco se dissipou completamente no campo de jogo.

A situação é grave, especialmente porque essa queda de rendimento ocorre em um momento crítico da temporada, quando o Internacional se encontra perigosamente próximo da zona de rebaixamento. Se o atual desempenho persistir, a Segunda Divisão do futebol brasileiro poderá se tornar outra vez uma realidade.

Com apenas 39 pontos em 31 rodadas, o aproveitamento da equipe é de 41,9%. Restam sete partidas, e a única aspiração realista para o Internacional parece ser evitar igualar o triste desempenho de 2016. A esperança de conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana também está ameaçada, tornando o cenário ainda mais sombrio.

Diante de tudo isso, é inevitável questionar a continuidade de Eduardo Coudet como treinador. A preferência do atual presidente, Alessandro Barcellos, pelo argentino é conhecida, e o candidato da oposição, Roberto Melo, já anunciou que manteria Coudet caso vencesse a próxima eleição. No entanto, diante do momento crítico da equipe, alguns sócios colorados podem começar a se perguntar se não seria prudente considerar outras opções para o comando técnico do time.

O Internacional enfrenta uma crise que se arrasta há muitos anos e a insatisfação da torcida é cada dia maior. O clube precisa de uma reviravolta urgente, uma mudança de rumo que restaure a confiança e o desempenho da equipe, caso contrário, o que hoje está ruim pode terminar ainda pior.

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