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Corrida eleitoral em Porto Alegre e coro contra terceirizações na cultura

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Corrida eleitoral em Porto Alegre e coro contra terceirizações na cultura
PT vai de vice e PSL, de Marchezan – Pela primeira vez, o PT não vai encabeçar uma chapa nas eleições municipais de Porto Alegre. O partido que chegou a governar a cidade por 16 anos consecutivos, entre 1989 e 2004, indicou apoio a Manuela DÁvila (PCdoB) em reunião realizada na noite de terça-feira. A definição deve ser ratificada em encontro previsto para 28 de março, quando será anunciado o nome para vice. Na outra ponta da corrida pelo Paço Municipal, em busca da reeleição, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) recebeu hoje o apoio do PSL, antigo partido do presidente Jair Bolsonaro. No meio desse xadrez, ainda movimentaram-se os pré-candidatos Sebastião Melo (MDB) e Gustavo Paim (PP). Os dois se encontraram para discutir a possibilidade de formar uma alternativa de centro para enfrentar a polarização entre Marchezan e Manuela. Críticas à terceirização ganham fôlego – Publicada nesta semana pelo Matinal, a revelação de que fracassou a primeira experiência de terceirização de um espaço cultural de Porto Alegre deu um novo gás aos movimentos culturais da capital contrários ao modelo proposto pela administração do prefeito Nelson Marchezan Junior. O contrato foi anulado depois da descoberta de uma irregularidade: entre os dirigentes da organização vencedora do edital, o Instituto Acessibilizar, estava um funcionário da Secretaria Municipal da Cultura. Em nova reportagem do Matinal, a presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, Lisiane Rabelo Machado, afirma: “Queremos saber quais as garantias de que isso que aconteceu na Restinga não vai se repetir nos outros locais”. O caso foi levado a uma reunião entre representantes de dois grupos, o Livre Atelier Livre, que questiona a terceirização da escola de artes municipal e da Pinacoteca Ruben Berta, e a Associação dos Amigos da Cinemateca Capitólio, que trabalha em prol da gestão pública da histórica sala de cinema. Lei gaúcha para ensino fundamental questionada no STF – O governo do Estado e a Assembleia Legislativa deverão se explicar em ação que corre no STF sobre a validade da lei estadual que rebaixa para cinco anos a idade mínima para a matrícula no ensino fundamental. Promulgada em dezembro pelo governador Eduardo Leite, a lei gaúcha contraria a legislação federal, segundo a qual devem ingressar no 1º ano apenas as crianças com seis anos completos ou que atingem essa idade mínima até 31 de março. A ação que pede a anulação da lei gaúcha foi movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, apontando inconstitucionalidade e desrespeito à decisão do Supremo de 2018 que já havia ratificado a idade mínima de seis anos. Recentemente, o Ministério Público do Estado recomendou que as redes municipais de ensino respeitem a regra nacional e ignorem a lei estadual. Mais atraso e um adeus a obras da Copa – Seis anos depois do Mundial de 2014, a Prefeitura abandonou de vez uma das obras pensadas para a Copa do Mundo: a passagem de nível no cruzamento entre a Plínio Brasil Milano e a terceira Perimetral. O empreendimento, desde sua concepção, enfrentou entraves que foram da retirada de um imóvel na região a reajustes de mais de 30% no custo da obra, […]

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