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Desemprego encerra 2019 em queda no RS

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Desemprego encerra 2019 em queda no RS Foto: Galileu Oldenburg / Divulgação
O ano de 2019 encerrou com menos gente sem trabalho no Estado, segundo dados do IBGE. A taxa de pessoas sem ocupação ficou em 7,1% no período, queda de 1,7 ponto percentual em comparação com o início do segundo semestre (8,8%). Contra o mesmo período de 2018, o índice de desocupação se manteve estável (queda de 0,3 p.p) – nacionalmente, recuou 0,6 p.p., encerrando em o ano 11%. O RS, contudo, tem índices positivos se comparados com as outras unidades da federação. Com 34% de empregos informais, o Estado é o quarto no Brasil com menor taxa de informalidade, atrás de Santa Catarina (27,3%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (32%). Na média, 41% da força de trabalho do Brasil atuava sem registro na carteira no último trimestre do ano passado. Aqui, uma em cada três pessoas trabalha sem carteira assinada. A taxa de informalidade no último trimestre de 2019 teve leve variação em relação ao período anterior (33,65%) e também sobre os final de 2018 (34,86%). Em números absolutos, são 5,728 milhões de pessoas ocupadas, sendo 1,9 milhão trabalhando informalmente. Considerando os 12 meses do ano, a média nacional de trabalhadores informais ficou em 41,1%, a mais alta desde 2016. Foram esses empregos sem carteira que, na maioria dos estados, ajudaram a reduzir a desocupação, segundo o IBGE. Para se ter ideia da representatividade: 1,89 milhão de brasileiros conseguiram trabalho em 2019, mas cerca de 1 milhão foi de maneira informal. Média nacional não reflete diferenças de etnia nem gênero A desocupação média de 11% no Brasil não reflete a diferença da taxa por grupo étnico. Enquanto 8,7% dos que se declararam brancos estavam desocupados, 12,6% dos pardos e 13,5% dos pretos estavam sem renda no final do ano passado. Segundo o IBGE, dos 11,6 milhões de brasileiros desocupados em dezembro passado, 64,8% são negros e 34,2% são brancos. Por trás do índice médio há também distinções por gênero. Ao passo que 9,2% dos homens estão desocupados, 13,1% das mulheres encontram-se na mesma situação. Elas representam 53,8% das pessoas sem renda, nacionalmente. No Estado, é pior ainda: 57% das pessoas que não estão ocupadas são mulheres. Não obstante não conseguirem trabalho, as mulheres também ganham menos. O rendimento médio de quem trabalha no RS ficou em 2.595 reais por mês, cifra superior aos 2.340 reais da média nacional. Mas quando a renda é segmentada entre eles e elas, os números são bem diferentes: gaúchos ganham em média 2.988 reais (15,1% a mais do que a média geral), mas gaúchas recebem em média 2.210 (14,8% a menos que a média estadual). A diferença de gênero é de 26% no Estado. No Brasil, homens ganham em média 2.655 reais por mês (13,5% a mais do que a média nacional), e mulheres recebem 2.107 reais mensais (20,6% a menos do que os homens). Renda mantém média, mas informais seguem ganhando menos As rendas mensais médias gaúcha e brasileira mantiveram-se estáveis na comparação dos últimos meses de 2018 e 2019. Mas quem trabalha […]

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