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Estatais do RS não dependeram do Piratini em 2018

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Estatais do RS não dependeram do Piratini em 2018 Um levantamento inédito feito pelo Ministério da Economia e publicado ontem no editorial do jornal O Globo (????) consolidou informações das 258 empresas estatais estaduais no Brasil. Pelos dados, 43,4% – 112 desse total – apresentaram prejuízo em 2018. Além disso, em 20 estados e no Distrito Federal, pelo menos uma de suas empresas tiveram que recorrer ao Tesouro estadual para fechar as contas. Mesmo com algumas instituições operando no vermelho, o Rio Grande do Sul, junto do Tocantins e do Paraná, foram os únicos estados em que as empresas públicas não dependeram de injeção de capital do governo local para sobreviver. No RS, o relatório mostrou que as 11 instituições somaram um lucro 440 milhões de reais no período. As únicas que aqui fecharam em negativo foram a Procergs, CADIP, CRM e CEEE Distribuidora, somando um prejuízo de cerca de 1 bilhão de reais. Nenhuma delas, contudo, precisou recorrer ao Piratini. Além dos números, os dados mostraram que o grau de governança no Estado também é alto comparado aos demais. O RS e TO são os únicos em que todas as empresas possuem um conselho administrativo e fiscal. Além disso, RS é o segundo com mais comitês de auditoria – das 11, sete possuem um. O relatório completo do Ministério pode ser lido neste link. Desestatização no RS – Ainda que as 11 empresas tenham fôlego financeiro para se manter, três delas devem ser privatizadas até 2020: CRM, Sulgás e CEEE. Com as vendas, o governo pretende arrecadar 3 bilhões de reais. Além disso, o RS anunciou em abril a intenção de abrir o capital da Corsan – empresa que tem sido frequentemente criticada por atrasos nas obras, reflexo de descumprimento de prazos e escassez de investimentos. Você também precisa saber Meio Ambiente – O governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou na sexta-feira a proposta de novo Código Estadual do Meio-Ambiente. O texto promove a alteração de 480 pontos da legislação – prometendo reduzir a burocracia e o tempo para obtenção de licenças ambientais. Apesar da intenção em acelerar o processo e reduzir em 20% o volume de trabalho na Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, o governador se recusou a usar o termo autolicenciamento. “Estas novas formas de licenciamento vão conferir maior agilidade sem perder o rigor”, afirmou. O governo que quer a proposta circule em regime de urgência na Assembleia, mas Ministério Público Ambiental já entrou com pedido para que o texto não tramite com urgência, para que possa ser amplamente debatido. Vinicultura – A 27ª Avaliação Nacional de Vinhos, realizada neste final de semana em Bento Gonçalves, destacou 16 amostras de vinhos brasileiros, sendo 15 delas produzidas no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo que os produtores trabalham para melhorar a qualidade do produto, a categoria atua junto ao governo federal por recursos para manter a competitividade no futuro, quando o mercado for invadido por vinhos e espumantes europeus. “Até o fim do ano devemos apresentar o projeto de lei criando o fundo que vai dar […]

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Um levantamento inédito feito pelo Ministério da Economia e publicado ontem no editorial do jornal O Globo (????) consolidou informações das 258 empresas estatais estaduais no Brasil. Pelos dados, 43,4% – 112 desse total – apresentaram prejuízo em 2018. Além disso, em 20 estados e no Distrito Federal, pelo menos uma de suas empresas tiveram que recorrer ao Tesouro estadual para fechar as contas. Mesmo com algumas instituições operando no vermelho, o Rio Grande do Sul, junto do Tocantins e do Paraná, foram os únicos estados em que as empresas públicas não dependeram de injeção de capital do governo local para sobreviver. No RS, o relatório mostrou que as 11 instituições somaram um lucro 440 milhões de reais no período. As únicas que aqui fecharam em negativo foram a Procergs, CADIP, CRM e CEEE Distribuidora, somando um prejuízo de cerca de 1 bilhão de reais. Nenhuma delas, contudo, precisou recorrer ao Piratini. Além dos números, os dados mostraram que o grau de governança no Estado também é alto comparado aos demais. O RS e TO são os únicos em que todas as empresas possuem um conselho administrativo e fiscal. Além disso, RS é o segundo com mais comitês de auditoria – das 11, sete possuem um. O relatório completo do Ministério pode ser lido neste link. Desestatização no RS – Ainda que as 11 empresas tenham fôlego financeiro para se manter, três delas devem ser privatizadas até 2020: CRM, Sulgás e CEEE. Com as vendas, o governo pretende arrecadar 3 bilhões de reais. Além disso, o RS anunciou em abril a intenção de abrir o capital da Corsan – empresa que tem sido frequentemente criticada por atrasos nas obras, reflexo de descumprimento de prazos e escassez de investimentos. Você também precisa saber Meio Ambiente – O governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou na sexta-feira a proposta de novo Código Estadual do Meio-Ambiente. O texto promove a alteração de 480 pontos da legislação – prometendo reduzir a burocracia e o tempo para obtenção de licenças ambientais. Apesar da intenção em acelerar o processo e reduzir em 20% o volume de trabalho na Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, o governador se recusou a usar o termo autolicenciamento. “Estas novas formas de licenciamento vão conferir maior agilidade sem perder o rigor”, afirmou. O governo que quer a proposta circule em regime de urgência na Assembleia, mas Ministério Público Ambiental já entrou com pedido para que o texto não tramite com urgência, para que possa ser amplamente debatido. Vinicultura – A 27ª Avaliação Nacional de Vinhos, realizada neste final de semana em Bento Gonçalves, destacou 16 amostras de vinhos brasileiros, sendo 15 delas produzidas no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo que os produtores trabalham para melhorar a qualidade do produto, a categoria atua junto ao governo federal por recursos para manter a competitividade no futuro, quando o mercado for invadido por vinhos e espumantes europeus. “Até o fim do ano devemos apresentar o projeto de lei criando o fundo que vai dar […]

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