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Leite adianta aceno à austeridade com pacote sobre carreiras e aposentadoria de servidores

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Leite adianta aceno à austeridade com pacote sobre carreiras e aposentadoria de servidores Foi em tom grave que o governador Eduardo Leite (PSDB) adiantou um pouco do que será o pacote de reforma nas carreiras e na previdência dos servidores públicos estaduais, nesta segunda-feira. O vídeo foi postado enquanto Leite conversava com a imprensa, entre reuniões com deputados de sua base aliada na Assembleia Legislativa para adiantar pontos do plano.  “Não vou dourar a pílula. Vamos ter sim mudanças impactantes, que vão transformar o modo como os contracheques são construídos”, afirmou Leite, no vídeo. O governador, em certo trecho, disse que quer evitar que o Rio Grande do Sul transforme-se numa Grécia, “em que foi preciso cortar pela metade os salários para manter o país funcionando”.   A negociação por medidas austeras no Rio Grande do Sul, um estado que atrasa os salários de seus servidores há quatro anos, está ganhando corpo nos gabinetes do Executivo e do Legislativo. As medidas, projetou o governador, vão atingir trabalhadores de todos os poderes, mas ainda não estão fechadas. Do que já se sabe, haverá o fim das gratificações e o fim da incorporação de funções gratificadas. Aos aposentados, prevê desconto na Previdência que poderá chegar a 18%.  Até o final do mês, o texto, que aguarda a aprovação da Reforma da Previdência no Senado, será enviado à Assembleia. Antes disso, o governador se reunirá também com sindicatos. Deve esperar clima hostil dos servidores: “É o aniquilamento do serviço público”, definiu o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud. Presidente do Cpers, Helenir Schürer defendeu o corte de isenções fiscais à iniciativa privada e criticou o pacote: “Cortar mais fundo na carne dos servidores soa como uma opção política, ideológica, de quem quer reduzir o Estado a todo custo”. Você também precisa saber Programas Sociais – Um levantamento publicado em GaúchaZH mostrou que a população gaúcha está menos assistida pelo programa Bolsa Família. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, 349.255 pessoas receberam o pagamento do benefício em agosto no Estado, o menor número desde agosto de 2005. O ápice do pagamento da bolsa ocorreu em 2012, quando ela atendeu 464.427 gaúchos. No início do mês, o ministro Osmar Terra (MDB) admitiu que, em razão das restrições orçamentárias, voltou a ter fila de espera para receber o benefício. Apesar da reportagem mostrar histórias de famílias que prosperaram e deixaram o programa, o encolhimento do Bolsa Família tem acompanhado a crise econômica e o aumento do desemprego, o que preocupa especialistas. “Em governos com preocupação social, se aumenta a concessão de benefícios em momentos de crise. Mas essa não parece ser uma prioridade”, afirmou Izete Bagolin, professora do programa de pós-graduação em Economia da PUCRS.Ataques com ácido – Foi preso, em Curitiba, um empresário de 48 anos suspeito de ser quem jogou ácido sulfúrico em cinco mulheres no mês de junho, na Zona Sul da Capital. Informalmente, ele admitiu que tinha a intenção de provocar uma sensação de insegurança na ex-companheira, a fim de que a mulher fosse morar com ele no Paraná. As vítimas dos ataques, conforme a Polícia, foram aleatórias. Uma delas comemorou a prisão: “estou me sentindo feliz. Espero que ele […]

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Foi em tom grave que o governador Eduardo Leite (PSDB) adiantou um pouco do que será o pacote de reforma nas carreiras e na previdência dos servidores públicos estaduais, nesta segunda-feira. O vídeo foi postado enquanto Leite conversava com a imprensa, entre reuniões com deputados de sua base aliada na Assembleia Legislativa para adiantar pontos do plano.  “Não vou dourar a pílula. Vamos ter sim mudanças impactantes, que vão transformar o modo como os contracheques são construídos”, afirmou Leite, no vídeo. O governador, em certo trecho, disse que quer evitar que o Rio Grande do Sul transforme-se numa Grécia, “em que foi preciso cortar pela metade os salários para manter o país funcionando”.   A negociação por medidas austeras no Rio Grande do Sul, um estado que atrasa os salários de seus servidores há quatro anos, está ganhando corpo nos gabinetes do Executivo e do Legislativo. As medidas, projetou o governador, vão atingir trabalhadores de todos os poderes, mas ainda não estão fechadas. Do que já se sabe, haverá o fim das gratificações e o fim da incorporação de funções gratificadas. Aos aposentados, prevê desconto na Previdência que poderá chegar a 18%.  Até o final do mês, o texto, que aguarda a aprovação da Reforma da Previdência no Senado, será enviado à Assembleia. Antes disso, o governador se reunirá também com sindicatos. Deve esperar clima hostil dos servidores: “É o aniquilamento do serviço público”, definiu o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud. Presidente do Cpers, Helenir Schürer defendeu o corte de isenções fiscais à iniciativa privada e criticou o pacote: “Cortar mais fundo na carne dos servidores soa como uma opção política, ideológica, de quem quer reduzir o Estado a todo custo”. Você também precisa saber Programas Sociais – Um levantamento publicado em GaúchaZH mostrou que a população gaúcha está menos assistida pelo programa Bolsa Família. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, 349.255 pessoas receberam o pagamento do benefício em agosto no Estado, o menor número desde agosto de 2005. O ápice do pagamento da bolsa ocorreu em 2012, quando ela atendeu 464.427 gaúchos. No início do mês, o ministro Osmar Terra (MDB) admitiu que, em razão das restrições orçamentárias, voltou a ter fila de espera para receber o benefício. Apesar da reportagem mostrar histórias de famílias que prosperaram e deixaram o programa, o encolhimento do Bolsa Família tem acompanhado a crise econômica e o aumento do desemprego, o que preocupa especialistas. “Em governos com preocupação social, se aumenta a concessão de benefícios em momentos de crise. Mas essa não parece ser uma prioridade”, afirmou Izete Bagolin, professora do programa de pós-graduação em Economia da PUCRS.Ataques com ácido – Foi preso, em Curitiba, um empresário de 48 anos suspeito de ser quem jogou ácido sulfúrico em cinco mulheres no mês de junho, na Zona Sul da Capital. Informalmente, ele admitiu que tinha a intenção de provocar uma sensação de insegurança na ex-companheira, a fim de que a mulher fosse morar com ele no Paraná. As vítimas dos ataques, conforme a Polícia, foram aleatórias. Uma delas comemorou a prisão: “estou me sentindo feliz. Espero que ele […]

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