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Equatorial sofre ação de entidades e será fiscalizada por órgãos públicos

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Equatorial sofre ação de entidades e será fiscalizada por órgãos públicos Foto: Julio Ferreira / PMPA

A pressão contra a CEEE Equatorial aumenta dia após dia. Entidades civis de defesa do consumidor entraram com uma Ação Civil Pública contra a empresa devido à interrupção no fornecimento de energia após o temporal da semana passada. Os autores pedem, além do restabelecimento do serviço, uma condenação por dano moral coletivo e ressarcimento às unidades consumidoras que tiveram prejuízos. Órgãos de fiscalização também vão para cima. A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos (Agergs), que já aplicou duas multas milionárias contra a empresa, aguarda a normalização do fornecimento de energia para iniciar a fiscalização. A Aneel não fica de fora: o diretor-geral, Sandoval Feitosa, vem ao RS para avaliar a situação e apurar a responsabilidade tanto da CEEE quanto da RGE – que, por conta de uma decisão liminar obtida pela prefeitura de Cachoeirinha, foi obrigada a pagar uma multa diária de 50 mil reais enquanto a luz não estivesse 100% restabelecida. Até a noite de ontem, 14,1 mil seguiam sem energia elétrica no estado. Agora pela manhã, moradores bloqueiam a BR-290, em Eldorado do Sul, próximo ao acesso a Charqueadas, em protesto contra a falta de luz.

Melo estuda PPP para aterrar fiação elétrica – Criticado por ambientalistas que questionam a política ambiental de sua gestão, Sebastião Melo (MDB) saiu em defesa das árvores no debate que opôs vegetação e falta de energia elétrica, especialmente depois de declarações de porta-vozes da Equatorial demonizando a arborização da cidade. O prefeito reafirmou o desejo de implementar a fiação subterrânea na capital e disse que o modelo estudado seria uma Parceria Público-Privada (PPP). “Cada empresa vai ter que pagar para colocar os fios lá dentro (no subsolo)”, explicou à rádio Guaíba. Sem estipular prazo, disse que pretende lançar um Chamamento Público para Procedimento de Manifestação de Interesse e que tem ciência da complexidade e alto custo da operação. Opção que contribui para maior estabilidade da energia elétrica, a instalação de fiação subterrânea é de 10 a 15 vezes mais cara do que a fiação aérea.

MP terá audiência para tratar de podas de árvores – O debate sobre as podas de árvores em Porto Alegre já tem data marcada para ocorrer no Ministério Público: uma audiência com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e a prefeitura de Porto Alegre está prevista para 7 de fevereiro. O timing não podia ser melhor, mas a verdade é que a reunião foi solicitada dias antes do temporal da última terça-feira, mostrando que o problema do manejo arbóreo da cidade não é recente. O evento faz parte de um inquérito que apura problemas associados à gestão das árvores da capital. As críticas de ambientalistas quanto às podas e remoções de vegetação na cidade se acumulam desde que o serviço foi terceirizado, ainda no governo Marchezan. A atividade é responsabilidade da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, que desde as chuvas do dia 16 já registrou 2 mil ocorrências relacionadas ao evento climático. Leia mais na reportagem da Matinal.


Uma semana após temporal, Porto Alegre ainda se vê longe da normalidade 

Transtornos, descaso, prejuízos, insegurança, desinformação e receio. Passada uma semana do forte temporal que atingiu Porto Alegre e causou inúmeras intempéries à cidade, o clima, nem de longe, parece ser de normalidade na capital. Moradores de diferentes bairros contabilizam perdas, ao mesmo tempo em que lidam com o estresse causado pela falta de água – já restabelecida, segundo o Dmae – e de eletricidade – esta, ainda com pontos sem luz há mais de 150 horas, o que segue gerando protestos

No cerne das críticas está a CEEE Equatorial, que até ontem ainda não havia conseguido religar a eletricidade de cerca de 6,6 mil residências em Porto Alegre. Depois de uma sucessão de atrasos, a empresa prevê para hoje a conclusão dos trabalhos para restabelecer a energia a todos os seus clientes.

Uma semana após a tempestade que atingiu a capital, a Matinal publica relatos de moradores de diferentes pontos de Porto Alegre. São pessoas de bairros e realidades distintas, mas afetados por um mesmo problema nos últimos dias.

Leia a reportagem completa


Outras notícias:

  • Pessoas que perderam equipamentos elétricos após o último temporal no Estado podem buscar ressarcimento nas concessionárias responsáveis, Aneel ou Procon. A Prefeitura de Porto Alegre orienta que a solicitação seja feita via Protocolo Virtual.
     
  • A eleição do Conselho do Plano Diretor acontece hoje na Região de Planejamento 5, das 17h às 20h no Postão da Cruzeiro. Vale lembrar que a Chapa 1 na disputa da Região foi homologada fora do prazo e também participa do processo. Veja a cobertura da Matinal.
     
  • Começou a demolição do Esqueletão. As marretadas, que durarão quatro meses, geram alívio e preocupação nos comerciantes do centro.
     
  • As três primeiras semanas do ano tiveram um aumento de 855% nos casos de dengue no RS em comparação a 2022. Porto Alegre teve 10 casos confirmados, enquanto Tenente Portela, noroeste do Estado, lidera com 208 registros.
     
  • Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou que irá priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na vacinação contra a doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti. A imunização deve começar em fevereiro.
     
  • ONG Misturaí, que promove educação, cultura e assistência social para pessoas em vulnerabilidade na capital, corre o risco de encerrar as atividades e pede doações de qualquer valor.
     
  • Na newsletter desta semana, Juremir comenta o relançamento de Retratos do Brasil, de Paulo Prado, publicado originalmente em 1928. Ao lembrar do clássico sobre a identidade brasileira, o cronista fala das atuais desigualdades do país.

Nathallia Protazio | Agora vai!

Tá tudo ótimo

As minhas amigas estão doentes. Minhas colegas de trabalho e minha mãe também. Eu talvez esteja, depende do dia. Em algumas semanas sinto que todas as mulheres que conheço estão doentes. Cisto no ovário, na mama, depressão na TPM ou pós parto, enxaqueca, sinusite, dor nas pernas, nas costas, nos punhos, de estômago. Bem a real, estamos todas fodidas. Liguei pra minha mãe na quarta-feira de novo e enfim ela me atendeu. Desde domingo tentando, onde ela mora é tão ruim de sinal que eu nem fico preocupada.  

– Oi, mãe, como vão as coisas por aí? 

Leia a coluna completa.

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Cultura

Agenda

Grupo PRISMA retorna ao Teatro Oficina Olga Reverbel, hoje e amanhã, às 19h, com o espetáculoSobre Abrir os Olhos e Se Fechar em Mantos, integrando a programação do Porto Verão Alegre (PVA).

A artista Patrícia Bohrer conversa com Ana Flávia Baldisserotto e Eduardo Veras sobre a exposiçãoLugares que Ainda Não Visitei, às 19h, V744atelier.

comédiaDiário Secreto de Uma Secretária Bilíngue, estrelada por Deborah Finocchiaro, tem apresentações de hoje a quinta-feira, às 20h, no Centro Histórico-Cultural Santa Casa – nesta terça, com interpretação em libras, na quinta, com audiodescrição.

Nei Lisboacanta, às 20h, no Átrio do Farol Santander. (PVA)

Os atores Iandra Cattani Rodrigo Fernandez encenam o musical O Fino da Fossa, hoje e amanhã, às 20h, na Zona Cultural. (PVA)

Às 20h30, o Sarau Elétrico tem como convidada a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL), autora do livroTudo Isso É Feminismo?, e canja de Vicente Pimentero.

Clique nos links para informações sobre ingressos, endereços e detalhes dos eventos.

Veja a agenda completa


Você viu?

Sete de 11 jovens atendidos pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) em Caxias do Sul tiveram a oportunidade de ter um primeiro emprego. A ressocialização de adolescentes infratores do Centro de Atendimento em Semiliberdade (Cas), órgão vinculado à Fase, é realizada com ações como oficinas, cursos de qualificação profissional e o primeiro emprego. Destinada a jovens que podem cumprir parte das medidas socioeducativas fora da internação, a ação conseguiu inserir 64% da população do Cas no mercado formal de trabalho, proporcionando autonomia e reflexão crítica, diferentemente do que acontece em uma medida de internação. Um dos adolescentes, que é estudante do 1º ano do ensino médio, conta que está trabalhando em uma empresa metalúrgica e pretende seguir na carreira com um curso na área: “A melhor coisa é ter o nosso salário e procurar aprender mais”.

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