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Matinal News: Entidade de engenheiros do RS pede golpe de Estado

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Matinal News: Entidade de engenheiros do RS pede golpe de Estado
A Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) – que tem empresas públicas, como a Corsan e a EGR, além do BRDE, entre as mantenedoras – publicou ontem em seu site oficial um pedido de apoio das Forças Armadas em favor de um golpe de Estado. Os signatários desejam impedir a posse do presidente – democraticamente eleito, vale lembrar – Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A manifestação foi inicialmente assinada pelo presidente da entidade, Walter Lídio Nunes (que horas mais tarde retirou seu nome), e pelo presidente do Conselho Deliberativo, Luis Roberto Ponte – este ex-deputado, ex-secretário estadual e integrante da executiva estadual do MDB, mesmo partido do vice-governador eleito, Gabriel Souza, que, sem mencionar diretamente o assunto, citou Ulysses Guimarães ao postar que o partido “tem ódio e nojo à ditadura”.  Nota gera racha e presidente recua com repercussão – Na Sergs, houve reclamação de conselheiros e preocupação com a repercussão. Um grupo de engenheiros chegou a criar um abaixo-assinado repudiando “a postura ilegal e imoral” publicada pela entidade. À noite, após uma edição da manifestação retirar o nome de Nunes como signatário, a página do Sergs informava que o conteúdo era de responsabilidade do Conselho Deliberativo, “não vinculada à posição da Presidência e da Diretoria da entidade”. De acordo com a jornalista Giane Guerra, à tarde já havia diversos pedidos de desfiliação por parte de engenheiros. Nunes afirmou à jornalista que sua posição pessoal é contrária à nota. Ele se disse a favor de “construir uma solução convergente para o Brasil pela democracia e pela mobilização orientada pelo diálogo, sem o intervencionismos das Forças Armadas”. Ponte, por sua vez, reiterou o teor golpista da manifestação e defendeu que o Exército intervenha contra Lula. O Código Penal, atualizado pela lei 14.194/21, prevê prisão a quem fomentar golpes de Estado. Leia mais sobre a repercussão do caso na Carta da Editora. Diagnóstico aponta necessidade de aprimoramento no combate à violência contra menores – Dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul apontam um crescimento de violência contra pessoas menores de 18 anos no Rio Grande do Sul. Conforme reportagem de GZH, até outubro, foram vítimas de violência no Estado 9.382 menores de 18 anos, o maior número dos últimos três anos e equivalente a 31 casos por dia. A maioria dos registros – mais de 4 mil em 10 meses – é de lesão corporal. A prevenção e o combate a estes crimes necessita de uma complexa rede, que vai de conselheiros tutelares ao Poder Judiciário. Cabe, também, aos municípios. Só que 80% das cidades gaúchas não têm serviços de referência a crianças e adolescentes violentados, segundo o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, situação que contraria a Lei da Escuta Protegida, sancionada em nível nacional em 2017, e que, entre outros, estabelece os direitos deste público vítima ou testemunha de violência, e a organização dos serviços de proteção. Porto Alegre ainda desconhece tamanho da demanda por abrigos a mulheres vítimas de violência Considerada uma vitória do movimento feminista, a Casa Betânia inaugurou em Porto Alegre, nesta semana, […]

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