Enquanto o RS cresceu, ainda que pouco, chegando a uma população de 10.880.506 pessoas, Porto Alegre diminuiu nos últimos 12 anos. A população da Capital reduziu em 76.781 pessoas, totalizando 1.332.570, de acordo com os dados do Censo 2022 publicados ontem. A cidade passou do posto de 10ª para 11ª maior do Brasil, ultrapassada por Goiânia. Não chega a se tratar de um movimento isolado. Segundo o IBGE, oito das 20 maiores cidades do país viram sua população encolher no período. No mesmo intervalo em que a população diminuiu, o total de residências cresceu, como destacou o Sul21. Em 2010, Porto Alegre tinha 574.831 domicílios particulares permanentes. Já em 2022, esse número saltou para 686.414. Assim, a média de ocupantes por casa caiu de 2,75 moradores por domicílio em 2010 para 2,37 de acordo com a nova atualização. E mais: o número de imóveis permanentes vagos – aqueles que estavam sem moradores na data de referência do censo – mais do que dobrou, saltando de 48.934 para 101.013 em Porto Alegre. Pesquisador do Observatório das Metrópoles, André Augustin atribui a alta ao “abandono da política de habitação social e o incentivo à construção de prédios residenciais de alto valor” pelas últimas gestões municipais.Sobe uso ocasional no Litoral Norte – A relação entre imóveis e população também se destacou no Litoral Norte. Considerando todo o Brasil, entre os municípios com maiores percentuais de domicílios de uso ocasional estão três do litoral gaúcho: Arroio do Sal (72,1%), Xangri-lá (70,7%) e Cidreira (67,9%).Índice nacional surpreendeu – O registro de 203,1 milhões brasileiros no Censo 2022 surpreendeu especialistas, já que a prévia da população divulgada em dezembro apontava estimativa de 207,7 milhões de pessoas. Economia instável, pandemia e planejamento familiar podem explicar menor crescimento populacional. O que mais você precisa saber Smed terá novo titular a partir de segunda-feira – Dez dias depois da saída de Sônia da Rosa, a Prefeitura de Porto Alegre confirmou José Paulo da Rosa como novo secretário municipal de Educação, que assume oficialmente o cargo na próxima segunda-feira. Atualmente gerente de Infraestrutura Educacional no Senai-RS, Rosa é administrador de empresas, com doutorado em Educação pela PUCRS, sobre modelo de gestão no Brasil e na Coreia, e pós-doutorado pela UFPEL. Ele assume em meio a uma crise na pasta, responsável pela compra de 14,4 milhões de reais em kits didáticos sem consulta às escolas, revelada em dezembro pelo Matinal, e armazenamento precário de diversos materiais que não chegaram às mãos dos estudantes, conforme denúncia recente de GZH. A secretaria também ainda não solucionou o déficit de mais de 6 mil vagas na educação infantil. Confira aqui a nossa cobertura sobre a Smed. Prefeitura abre licitação para contratar nova empresa de coleta de lixo – A Prefeitura contratará emergencialmente uma nova responsável pelo recolhimento nos 19 bairros atendidos pelo sistema de contêineres. Nas últimas semanas, a cidade tem registrado recipientes abarrotados com acúmulo de resíduos ao seu redor. O edital da licitação prevê 6 mil contêineres – hoje são 2,5 mil unidades – e modelos menores, o que permitirá coleta pela parte traseira dos caminhões. A abertura das propostas das concorrentes acontecerá na próxima segunda-feira e a nova empresa deverá substituir os equipamentos no prazo de 60 dias. Nesta nova fase, o recolhimento passará a […]
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